quarta-feira, 25 de julho de 2012

"A GOSPELIZAÇÃO ESTÁ EM ALTA!"


Pense num beco estreito e sombrio, com calçamento de paralelepípedo, cercado de galpões. Imagine-se entrando por uma das portas, de madrugada. Você avista jovens de jeans rasgado e camiseta preta, cabelo eriçado, bracelete, tatuagem e piercing. Com latinhas de energético à mão, eles dançam sorridentes e saltitantes. Casaizinhos em cantos escuros trocam carícias e beijos...

A descrição acima é de um encontro evangélico (evangélico?) que está se tornando cada vez mais comum, e com o apoio das lideranças, nesses tempos pós-modernos. Estou falando da “balada gospel”, diferente da balada original, mundana, visto que foi “gospelizada” pelos seus frequentadores, pertencentes à “geração gospel”.

Muitos cristãos (cristãos?) do nosso tempo têm usado o adjetivo “gospel” para “santificar” atitudes, posturas, comportamentos, condutas e eventos que outrora estavam relacionados a pessoas que não conhecem o Evangelho. Parte-se da premissa de que o crente tem liberdade para fazer o que quiser e se divertir do jeito que bem entender — mesmo que imite o mundo —, e ninguém tem nada a ver com isso.

“Não me diga que você é um daqueles protestantes retrógrados que ainda pensa que participar de festa junina é impróprio para o cristão. Deixa de ser legalista, meu chapa! Acorda, rapá!”, diria um famoso telepregador gospel. Isso mesmo: já existe o “arraiá gospel”, também conhecido como “festa jesuína”, inclusive em algumas pretensas Assembleias de Deus. O mesmo se aplica a baile e desfile de carnaval, música erotizante (que simula o ato sexual), esporte (esporte?) violento e sanguinário — cuja “bola” a ser chutada ou golpeada com a mão é a própria cabeça do “esportista” —, Halloween (conhecido como “Elohim”), “pegação”, etc.

Como se depreende da leitura deste artigo, “gospelizar” é, pretensamente, “tornar evangélico”. Uma vez “gospelizado”, o que outrora era considerado pecaminoso pode ser praticado livremente, sem peso de consciência. 
O lema dos crentes da “geração gospel” é: “Vamos curtir a vida. Afinal, Jesus não é careta”.

Os líderes e membros das igrejas “gospelizadas” se conformaram com o mundo. Seus cantores se inspiram em astros mundanos, como declarou, há algum tempo, o integrante de uma famosa banda gospel: “A gente ouve Bob Marley, mas só para se informar”. A tônica das mensagens “evangelísticas” pregadas nessas igrejas é: “Venha como está e fique como quiser”.


Empreguei o termo “gospelização” pela primeira vez em abril de 1994, em um texto que escrevi para o jornal Mensageiro da Paz. À época, escrevi: “Os que quiserem podem até pular carnaval, pois já existem blocos de ‘samba evangélico’. Para os apreciadores de bebidas fortes já existe a ‘cerveja gospel’, sem álcool, é claro. E não ficaremos surpresos se lançarem o ‘cigarro gospel’, sem nicotina”. Naquela época, esse texto soou como profético para os conservadores, e ácido demais para os liberais, em razão de o processo de “gospelização” ainda estar em seu início.

Não tenho conhecimento de que o “cigarro gospel” tenha sido inventado. Em compensação, hoje temos o 
“carnaval gospel” , o  “arraiá gospel” , o  “dia das bruxas gospel” , as  “lutas de gladiadores gospel” , o  “barzinho gospel” , a  “balada gospel” , “funk pancadão gospel” ... Como diz um “meme” do Facebook (imagem acima), “Só está faltando o inferno gospel”.

AUTOR: PASTOR CIRO SANCHES ZABORDI

segunda-feira, 23 de julho de 2012

"CANSADO?"


Não sei se você já passou por isso, mas confesso que o cansaço está me rondando ultimamente.

Olho ao redor e vejo mais problemas que soluções. Tenho mais dúvidas que respostas. Tento me mover, mas há uma tonelada a ser carregada por trás do mais simples problema. Parece que jogaram areia onde havia óleo, que o freio de mão está puxado e a resistência está maior do que o previsto.

O que falo não produz efeito, ou melhor, não falo do jeito certo para produzir efeito desejado. Argumento, gesticulo, explico. Não adianta muito. Parece que falo outra língua.

Resolvo caminhar e ficar atento ao que se fala por aí. Algo deve estar errado - comigo ou com alguém. O que andam falando? O que não falam quando estou perto? Tremo ao perceber que talvez não esteja preparado para o que preciso ouvir.  É difícil, pois as pessoas têm mil razões para serem discretas. Não querem me ofender. Temem a reação. Imaginam que posso me aborrecer com elas. Pensam que não têm nada com isso, que é problema meu, somente.

Vou circulando no meio do povo e tenho certeza de que há conversas que não aconteceriam comigo presente. Assuntos morrem quando chego. Olhares se desviam quando passo. Sorrisos amarelos começam a ficar mais frequentes. Coisa estranha é liderar. Já não importa quem está "certo", pois a questão já passou para outro nível.

De repente, percebo que as pessoas já não estão mais cooperativas. É cada um por si. "Preciso disso", "providencie aquilo", "assim não dá", "vou desistir", "tenho que fazer tudo sozinho" são expressões que ganham destaque no dia a dia. As palavras de apoio são substituídas por críticas. Os elogios pelas cobranças. A paciência vai se esgotando e os conflitos começam a se revelar com mais clareza.

O cansaço, então, começa a ficar mais intenso. E, cansado, o fardo se torna mais pesado. A mente não funciona bem. A paciência encurta. A visão fica turva. O domínio próprio vai se esvaindo e realçando uma das mais graves consequências do estresse - diluição da comunhão espiritual com Deus. O círculo vicioso começa a cobrar o preço - crises de relacionamento começam a aparecer com mais intensidade e frequência.

Percebo, na própria pele, que líderes cansados são (e têm) um grave problema.

Pedir ajuda a quem? Os liderados estão desconfiados, temerosos. Com um pé atrás, protegem-se. Fazem o mínimo necessário, não estão dispostos a correr riscos. Alguns têm por motivação provar que estão certos. Outros, apenas duvidam se o líder está certo.
A roda vai girando e, se não for rompido o ciclo, a ruptura acontecerá. Mais cedo ou mais tarde.

Não tem jeito, é preciso enfrentar as questões que circulam por aí. Tenho que descobrir o que aborrece as pessoas, porque se sentem injustiçadas, onde agi errado, quando fui insensível. Sinceramente preferia não ir atrás. Sei que a conversa será difícil, enjoada, dolorosa. Não dá pra deixar como está para ver como é que fica? NÃO. Se deixar para lá sei que tudo só vai piorar com o tempo.

Os comentários ficarão mais ácidos. As distorções se ampliarão. O que era simples, complicará. O que era pequeno, crescerá. É ir ou desistir de liderar. Mas fugir não é solução decente. Sei disso. E daí? Continua difícil, muito difícil. Preferia não ser líder, cumprir minhas tarefas e não esquentar a cabeça com essas situações. Seria mais fácil. Sei lá.

O problema é que há várias outras pessoas contando comigo, com minha liderança, com minha capacidade de superar problemas e dificuldades. Desistir é decepcioná-las, abandoná-las. É passar a idéia de que não há solução para os problemas, que devemos nos acomodar e pronto.

Nessa luta vou sofrendo e crescendo. Dois passos à frente e um para trás. Ou será o contrário? A vantagem é que a vida segue sempre em frente, inexorável, implacavelmente.
Não dá para sentar na beira da estrada e apenas contemplar. É necessário seguir junto. Para o bem e para o mal. Certos ou errados. Com ou sem vontade. Nos bons tempos ou nos complicados.

Chega de reclamar da vida! É hora de levantar a cabeça, lidar com as questões e lembrar que nem tudo é problema e dificuldade. Coisas boas acontecem toda hora, mas não tenho dado o valor devido. Sorrisos não faltam, mãos amigas que se estendem, gente que se desdobra em servir. Amigos que não desaparecem mesmo nas piores horas.

Preciso ver mais o que há de bom e colocar em perspectiva os problemas. Não sou o responsável final pelas melhores decisões - resultam da atuação sobrenatural de Deus no que faço. Dele procedem a inteligência, o discernimento, a paciência, a alegria, o amor, o senso de serviço. Ele restaura os relacionamentos, conserta corações humildes, transforma diferenças.

Com Ele é possível ir em frente, pois as verdadeiras soluções decorrem de Sua especial inspiração.
 
 
AUTOR: Lúcio Cesar Silva de Menezes

sexta-feira, 13 de julho de 2012

QUEM ELE É???

Quem é Ele? 
Em química, Ele converteu a água em vinho.

Em biologia, nasceu sem a concepção normal; 

Em física, desmentiu a lei da gravidade, quando subiu aos céus;

Em economia, Ele refutou a lei da diminuição ao alimentar 5000 pessoas com somente cinco pães e dois peixes;
Em medicina, curou os enfermos e os cegos sem administrar nenhuma dose de droga;
 
Em história, Ele é o PRINCÍPIO e o FIM;

No governo, Ele foi chamado maravilhoso, conselheiro, o Príncipe da Paz, o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores;

Na religião, disse que ninguém vem ao Pai senão através d'Ele; Ele é o único caminho;
 
Então... Quem é Ele? 
 
Ele é Jesus!


O maior homem da história: Jesus!!! 
 
Ele não tinha servos, e no entanto o chamavam de Senhor. 

 Não tinha nenhum grau de estudo, e no entanto o chamavam de Mestre.
 
Não tinha medicamentos, mas era chamado de médico.
   
Ele não tinha exército, mas reis o temeram...
 
Ele não ganhou batalhas militares, e no entanto, conquistou o mundo! 

Ele não cometeu nenhum delito, e no entanto foi crucificado.

Foi enterrado em uma tumba, e no entanto, Ele vive!!! 

Ele voltará com poder e glória;
 
Me sinto honrado em servir a este líder que nos ama!
JESUS CRISTO É O SENHOR DA MINHA VIDA!

ASS: GERALDO DE ALMEIDA FILHO