quarta-feira, 19 de setembro de 2012

"LANÇAMENTO EM DVD!!!"

"O AVIVAMENTO E A ORAÇÃO"


Estudo ministrado pelo Evangelista Geraldinho para Líderes, Obreiros e Professores de Escola Bíblica Dominical.

Uma palavra de DEUS para quem busca o verdadeiro AVIVAMENTO de DEUS através da Oração.

Não perca tempo. Adquire já o seu!

VALOR: R$ 10,00 + Frete

Seja edificado pela mensagem da Palavra de Deus.
 

PEDIDOS: e-mail: geraldinho_ufv@hotmail.com
                  Fones: (31) 8210-7678 ou (31) 8807-0678

"CHEIRAR A BÍBLIA, COMO SE FOSSE COCAÍNA!"


 Interessante como tem gente achando bonita a atitude de um pregador que cheirou a Bíblia como se fosse cocaína. O autor dessa façanha está sendo considerado uma grande celebridade gospel, alguém que tem a coragem de quebrar paradigmas!

Que maravilha! Creio que o próximo "ato exemplar" do tal pregador (pregador?) será o de cortar uma Bíblia em várias partes e "fumar" cada pedacinho em um cachimbo, como se fossem pedras de crack. Meu Deus, o teu povo perece por falta de conhecimento!

Alguém argumentará: "Isso é ótimo, pois atrai a juventude perdida, afundada nas drogas". Pois é... Esse é o problema. Apresentamos um "evangelho pop", um "evangelho louco", um "evangelho extravagante", à juventude do mundo. E formaremos "cristãos pop", "evangélicos loucos", "adoradores extravagantes". Devemos, então, agir como os religiosos dos tempos em que o Mestre andou na terra? Em razão de eles apresentarem uma mensagem falsa, porém atraente, tornavam os perdidos duplamente réus do Inferno.

Ora, temos de pregar a verdade como ela é e apresentar Jesus como Ele é. O Senhor, que não obriga ninguém a segui-lo, afirmou: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz, e siga-me" (Lc. 09:23). A porta para a salvação em Cristo é estreita, e o seu caminho não é largo (Mt. 07:13,14). Jesus ofereceu facilidades ao jovem rico que queria segui-lo? Não. Disse a ele que deveria guardar os mandamentos e deixar tudo o que tinha.

Eu até entendo que haja a necessidade de fazer alguma contextualização na pregação do Evangelho, a fim de alcançarmos jovens e adolescentes. Mas tudo tem limite. Cheirar a Bíblia, como se fosse droga, é uma profanação, uma sandice, um despropósito, uma agressão ao Evangelho. Até o apresentador Datena achou aberrante a foto em apreço e disse, em seu programa de TV: "[Cheirar a Bíblia, como se fosse cocaína] é uma profanação da Palavra de Deus. Se o cara faz isso com o Alcorão, degolam o cara".

Mas a foto em apreço é mais do que profana. Para quem conhece um pouco de propaganda subliminar multimídia, a imagem acima é dúbia e também faz apologia ao uso de drogas, de modo subjetivo. Ela sugere, subliminarmente, que ler a Bíblia é tão bom quanto cheirar cocaína.

Diante do exposto, pregar um evangelho-show, contextualizado ao extremo, com "visual descolado", cheirando Bíblia como se fosse cocaína, é fácil. Mas Deus procura pregadores que têm coragem de pregar o Evangelho puro e simples, o qual confronta o pecado e incomoda o pecador.


AUTOR: CIRO SANCHES ZIBORDI

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

"CONGRESSO DE JOVENS 2012"

VOCÊ NÃO PODE FICAR DE FORA!

Na Igreja Evangélica Assembleia de Deus Ministério de Madureira na Rua da Conceição, nº 146 em Viçosa-MG.

Serão 04 dias de vitória! Não perca!


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

"O CUIDADO COM A COMUNHÃO!"


"Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer". (João 15:15)

Nas palavras de Dietrich Bonhoeffer, "aquele que não pode estar sozinho, tome cuidado com a comunidade. ... Aquele que não está em comunidade, cuidado com o estar sozinho ... Cada uma dessas situações tem, de si mesma, profundas ciladas e perigos. Quem desejar a comunhão sem solitude mergulha no vazio de palavras e sentimentos, e quem busca a solitude sem comunhão perece no abismo da vaidade, da auto-enfatuação e do desespero".

Dentre os muitos desafios da vida, esse foi mais um onde Cristo teve plena vitória: equilibrar a vida de comunhão e a vida de solitude. Vejamos, hoje, três estratégias vitoriosas de uma vida de comunhão: à mesa, no caminho e nos retiros.

Comunhão à mesa


 Jesus teve muita comunhão à mesa (de refeição). Seja em uma festa de casamento (João 02:01-02), ou comendo com pecadores (Lucas 05:29-32), sempre usou desses momentos para conhecer e tornar-se conhecido das pessoas. Algumas mulheres lhe derramaram perfume aos pés (João 12:02-03; Marcos 14:03). Seu discípulo amado demonstrou grande afeição reclinando-se sobre si (João 13:23). Com Zaqueu, teve profundas conversas de transformação (Lucas 19:01-10).

Com Judas, percebeu sua hipocrisia (João 12:02-06) e traição (Marcos 14:18). Com seus discípulos compartilhou seus últimos momentos na memorável ceia (João 13). Após sua ressurreição, bem-humorado, apareceu-lhes pedindo algo para comer (Lucas 24:41-43). Aliás, Jesus mesmo preparou comida para seus discípulos (João 21:09-10).

Esses são apenas alguns exemplos de como Jesus contraria o modismo do fastfood, do comer em pé, do comer por comer, do comer sozinho. Valoriza o relacionamento e o convívio. Estimula a boa conversa e a sinceridade. Desenvolve a amizade e a intimidade. Isso é tão verdadeiro que, na eternidade, tudo começará ao redor da mesa, nas bodas do Cordeiro (Apocalipse 19:07, 09).  

Comunhão no caminho


 Além disso, Jesus experimentou comunhão no caminho, demonstrando como aproveitava muito bem cada momento para o que mais valoriza: relacionamentos. A expressão "no caminho" traz a ideia de movimento, do dia a dia, das rotinas na vida enquanto caminhamos para um alvo. Jesus nunca perdeu de vista as oportunidades para a intimidade, para auscultar o coração de seus amigos, para perguntar, ouvir, contar.  Foi no caminho que queria saber a opinião mais sincera de seus discípulos sobre sua identidade (Marcos 08:27ss).

Não falavam de outros, mas deles mesmos. Também é no caminho que Cristo ensina que devemos resolver questões difíceis em nossas vidas (Lucas 12:58). Foi no caminho que percebeu o grito de clamor dos cegos sentados à beira e os curou (Mateus 20:30). Foi no caminho que flagrou o coração de motivações enganosas de seus discípulos quando discutiam entre si sobre quem era o maior (Marcos 09:34).
        
Comunhão nos retiros

Por último, a comunhão nos retiros era uma estratégia usada para fugir do barulho, da multidão, das muitas atividades (Marcos 03:07, 09). Retirou-se com o objetivo do descanso, do sossego, do aconchego de uma boa amizade. Retirou-se com eles para orar seriamente no Getsêmani (Mateus 26:36ss). Retirou-se para uma comunhão verdadeira e profunda.     

Comunhão é ter tudo em comum. Foi o que Cristo fez. Deixou de lado segredos e abriu seu coração (João 15:15). Daí nos chamar de seus amigos. A comunhão em Cristo cura, consola, anima, restaura, alegra e vivifica. Por isso, aproveite melhor seus momentos à mesa das refeições, desfrute em todo o tempo das amizades "no caminho" e busque retiros com irmãos na fé em momentos decisivos. Somos inspirados à comunhão uns com os outros para uma vida melhor. Cuide disso!

AUTOR: RODOLFO GARCIA MONTOSA 

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

"FUGINDO DO CONSUMISMO RELIGIOSO!"


"Senhor, o meu coração não é orgulhoso e os meus olhos não são arrogantes. Não me envolvo com coisas grandiosas nem maravilhosas demais para mim."  Salmos 131:01
 
Estes dias precisei comprar um novo celular, pois o meu não quis mais funcionar depois da última queda.

Fui até a loja para pesquisar o preço de um celular de 2 chips, esta era a minha necessidade, mas quando cheguei para falar com a vendedora ela me mostrou tantos celulares que comecei a ter a sensação de que um celular com 2 chips apenas não seria o suficiente. Precisava ter internet, touchscreen, mp3, televisão e uma série de outras coisas. No final, depois de uma luta hercúlea com o meu desejo consumista, consegui resistir e comprei o mais simples, com 2 chips.

Quando parei para perceber o que tinha acontecido, entendi que esta cultura consumista nos traz um sentimento constante de insatisfação, precisamos de algo que é mais novo, mais moderno, mas caro.

Quanto a isto o Senhor nos alerta em sua palavra: "Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer?" Isaías 55:02a.

Cada vez mais temos a sensação de que o nosso carro não é o suficiente, o computador que acabamos de comprar já é desatualizado, a roupa que tiramos da loja já está fora de moda e por aí vai.

Consumismo religioso

O pior é que este sentimento consumista tem alcançado as nossas igrejas e a nossa prática religiosa. Nós como líderes cristãos, temos caído nesta cultura perversa do consumismo religioso que nos força a não nos contentar com o simples, o usual.

Não conseguimos ficar sem consumir algo, precisamos ter algo novo, uma unção nova, uma pregação nova, um movimento novo para saciar nossa sede de consumo e saciar a nossa membresia.
Por isto os cristãos cada vez mais estão entrando nesta roda vida de buscar a igreja com a nova onda. Se souberem que tem uma igreja nova fazendo algo diferente, é preciso consumir. Se alguém sabe que tem um "pregador novo" com uma "nova unção", é preciso consumir isto também.

Creio que é por este motivo que o meio gospel tem sido tão visado pelo mercado, porque a nossa religiosidade tem se tornado cada vez mais consumista. O salmista diz: "Não me envolvo com coisas grandiosas nem maravilhosas demais para mim".

A gente vê este homem indo na contramão desta tendência. Ele se aquieta no colo de Deus e espera Nele. Ele tem uma prática didática para a igreja de hoje: "Pelo contrário, fiz calar e sossegar a minha alma".

O salmista no v. 02,  diz ter aprendido a ter um sentimento simples diante de Deus; aquele sentimento de uma criança que ganha um presente e fica satisfeita com o seu e não fica olhando para o brinquedo do outro.

O problema que vejo em tudo isto é o desejo consumista que pode nascer em nosso coração como líderes. Podemos cair na tentação de querer ser um bom produto, para sermos requisitado, desejado por todas as igrejas e com um ministério maior do que os outros. Lógica de mercado.

Penso que esta lógica afeta nossa maneira de viver o nosso chamado, pois hoje começa parecer estranho alguém não querer ser o maior, o líder, aquele que tem a agenda mais lotada, o "ungidão".

Estes tempos caí em uma dessas. Eu estava pensando em uma maneira de dar um "upgrade" em nosso culto de quinta-feira. Estava achando muito simples e então pensei em mudar de nome, fazer umas campanhas e coisas parecidas. Deus logo me corrigiu dizendo que eu deveria ensinar o povo Dele a ir ao culto por causa Dele e não para consumir a nova campanha. 

Parece que hoje em dia, este sentimento de buscar algo sempre novo tem nos tirado a simplicidade do evangelho. Não nos basta mais um evangelho consistente e simples; precisamos de um evangelho de coisas sempre novas e grandiosas.

Precisamos aprender a nos contentar com o evangelho puro e simples, semelhantemente a esta palavra do salmista: "Fiz calar e sossegar minha alma".

Deus nos dê Graça.
 
AUTOR: Armando Altino da Silva Júnior.