quinta-feira, 20 de abril de 2017

"TEM COISAS QUE SÓ DEUS!"

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Ao encerrar um período de 31 dias de jejum e oração proposto para minha igreja utilizando o livreto "Caminho da Felicidade" saímos mais inspirados pela Palavra, fortalecidos na fé e amadurecidos na comunhão com o Senhor pelo jejum e oração. Temos testemunhos de crianças e também de velhos, pessoas que foram curadas, e outras consoladas no luto, gente nos primeiros passos na fé e outros muito maduros. Gente de todo tipo, amados de Jesus, firmando seus pés no Caminho da Felicidade. Minha particular experiência nessa caminhada foi perceber ainda mais que tem coisas que só Deus!

1) TEM COISAS QUE SÓ DEUS SABE.
Deixei de tentar explicar Deus e passei a descansar de coração que ele sabe das coisas muito além do que eu possa alcançar. Como diz o Apóstolo Paulo: "Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!" (Romanos 11.34-33).

2) TEM COISAS QUE SÓ DEUS TEM.
Deixei de querer "ter" ou me preocupar em "ter", para me entregar à verdade que tudo é dele. Como está escrito: "Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído? Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!" (Romanos 11.35- 36).

3) TEM COISAS QUE SÓ DEUS PODE.
Imagine o desafio de contar 100 milhões de estrelas em nossa Galáxia. Perceba agora a dificuldade de contar as demais estrelas das mais de 100 milhões de galáxias conhecidas. Como se não bastasse isso, o que dizer de conhecer cada uma delas pelo nome e tê-las todas sob comando e ordem? Enfim, só alguém muito poderoso. Como diz o profeta: Levantai ao alto os olhos e vede. "Quem criou estas coisas? Aquele que faz sair o seu exército de estrelas, todas bem contadas, as quais ele chama pelo nome; por ser ele grande em força e forte em poder, nem uma só vem a faltar" (Isaías 40.26).

4) TEM COISAS QUE SÓ DEUS FALA.
A verdade é que muita gente abandona Jesus no caminho. Diante disso, ele mesmo perguntou quem queria se retirar. Pedro faz uma tremenda declaração: "para quem iremos? Tu tens palavra de vida eterna" (João 6.68). Ele percebeu que toda a palavra do Senhor tem peso de eternidade. Só quem é eterno pode falar palavras de vida eterna.

5) TEM COISAS QUE SÓ DEUS QUER.
Por último, fiquei impactado ao perceber que Jesus deixou sua glória, veio em carne, tornou-se servo, entregou-se à morte, para cumprir integralmente a vontade do Pai. Daí ele revelou: "E a vontade de quem me enviou é esta: que nenhum eu perca de todos os que me deu; pelo contrário, eu o ressuscitarei no último dia." (João 6.39). Ele nos quer para toda a eternidade junto consigo no Paraíso. Aleluia!

Quanto mais tempo passamos meditando e buscando a Deus, mais nos impressionamos e nos apaixonamos por ele. Essa caminhada da felicidade nunca mais acabará. Vamos continuar firmes orando, jejuando e meditando em sua Palavra. Vamos deixar Deus ser Deus e fazer tudo aquilo que só Deus faz e vamos ser filhos.
  

AUTOR: Rodolfo Garcia Montosa

quinta-feira, 13 de abril de 2017

"JESUS, O CORDEIRO SANTO DE DEUS!"

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Porque a nossa Festa da Páscoa está pronta, agora que Cristo, o nosso Cordeiro da Páscoa, já foi oferecido em sacrifício. 1 Coríntios 5.7b (NTLH). O cordeiro será sem defeito (Ex 12.5). Essa era a condição estabelecida para que o sacrifício fosse aceitável perante Deus. Não foi diferente com o sacrifício de Cristo.

Para preencher a condição, Jesus nasceu em santidade. Como disse o apóstolo Paulo, por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram (Rm 5.12). Em outras palavras, o pecado entrou no código genético da humanidade a partir de Adão, passando de geração a geração. Para resolver essa situação foi necessária a ação do Espírito Santo no ventre da virgem (Mt 1.18). Por isso o anjo declarou a Maria: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também, o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus. (Lc 1.35).

Além de nascer santo, Jesus viveu em santidade. O apóstolo Paulo declarou que Cristo não conheceu o pecado (2 Co 5.21). O autor de Hebreus disse que Jesus foi tentado do mesmo modo que nós, mas não pecou (Hb 4.15 NTLH). O apóstolo Pedro ensinou que Cristo não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca; pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente (1 Pe 2.22, 23).

O apóstolo João afirmou que em Cristo não existe pecado (1 Jo 3.5). Jesus mesmo desafiou seus interlocutores mais agressivos perguntando: Qual de vocês pode provar que eu tenho algum pecado? (Jo 8.46 NTLH) Imagine que, quando criança, Jesus nunca chorou para manipular seus pais, quando adolescente não se desviou para conseguir a aprovação de seus amigos, quando jovem não insultou nem desonrou alguém. Nunca foi egoísta, nem preguiçoso. Sua mente nunca soube o que é um pensamento maligno. Seu coração nunca experimentou qualquer motivação pecaminosa. Nenhuma transgressão. Nenhuma iniquidade. Era o cordeiro sem defeito e sem mácula (1 Pe 1.19).

Foi assim em toda a sua vida até o momento que Jesus morreu em santidade. Isso foi claramente percebido por muitos. Pilatos, por exemplo, perguntou diante da multidão que queria sua crucificação: Que mal fez ele? (Mt 27.23). Nos momentos que precederam sua morte, um dos malfeitores reconheceu: Nós, na verdade, com justiça, recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez. (Lc 23.39-41).

No momento que Jesus morreu, o véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo; tremeu a terra, fenderam-se as rochas; abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos, que dormiam, ressuscitaram; e, saindo dos sepulcros depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos ... Vendo o centurião o que tinha acontecido, deu glória a Deus, dizendo: Verdadeiramente, este homem era justo. (Mt 27.51-54; Lc 23.47) Jesus foi obediente até à morte e morte de cruz (Fp 2.8).

Do começo ao fim, sem pecado. De eternidade a eternidade, santo. Não houve um momento sequer da vida de Jesus em que o pecado o tenha tocado. Por isso, Deus o ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela. (At 2.24)
 
Ao contrário do primeiro Adão, que pecou em um mundo antes sem pecado, carregando todos para a morte, o último Adão, Jesus, não pecou mesmo em um mundo mergulhado no pecado, transportando todo aquele que nEle crê para a vida eterna. Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos. (Rm 5.19).


A nossa Festa da Páscoa está pronta. Vamos celebrar!

AUTOR: Rodolfo Garcia Montosa

quarta-feira, 12 de abril de 2017

"OS VERDADEIROS PASTORES VOCACIONADOS!"

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O Rev. Francisco Leonardo Schalkwijk, nosso reitor no Seminário Presbiteriano do Norte, não se cansava de nos avisar no início da década de 1980, que o pastorado era a vocação de quem se submetia a ser "pano de chão". Se alguém não suportasse ser humilhado e pisado, não tinha vocação para o pastoreio. Ele nos falava isso constantemente em seus sermões. Para ele, humildade associada à fidelidade eram as características essenciais que definiriam o ministério de um bom pastor. Muitos anos se passaram e muito aprendi nesses 32 anos de ministério. O Reverendo Francisco continua tendo razão.

Aprendi nesses anos que a vocação não depende do vocacionado, depende de quem o vocaciona. Geralmente, quem diz que quer ser pastor dificilmente o será. Não me peça explicações, mas é assim na maioria quase absoluta. Os verdadeiros vocacionados nem imaginavam que seriam pastores do reino de Deus; foram surpreendidos por Ele para assumirem essa grande tarefa. Já imaginou a responsabilidade de pastorear o rebanho, por quem Deus entregou à morte o seu próprio Filho? Pastores verdadeiramente vocacionados inicialmente ficam impressionados ao perceber que Deus inclinou o coração deles para serem pregadores à frente dos redimidos. Eles geralmente são pegos de surpresa como Davi, no meio do campo, jamais considerando que havia sido escolhido por Deus para liderar o povo eleito.

Essa vocação pastoral é realizada com humildade, consciente de que tudo na vida ocorre pela graça.

Não esperar qualquer reconhecimento na terra é um bom exercício que a piedade cristã docemente impõe sobre os vocacionados. A honra de um fiel pastor só será definitivamente reconhecida na glória da Casa de Deus; sim, no céu. Ali todos saberão que ele perseverou humildemente até o fim, pastoreando em todo tempo, com graça e bondade, porque entendeu que no "tempo oportuno" Deus o exaltaria conforme Pedro escreveu (I Pedro 5.6).

A genuína vocação pastoral passa também pelo viés da fidelidade.

Não há como ser um pastor de Deus se não houver fidelidade, pois Ele tem uma estima especial com gente fiel, com quem trabalha para que seu Filho seja engrandecido. Os fieis são chamados de "embaixadores de Cristo" (II Coríntios 5.20) e são considerados "despenseiros dos mistérios de Deus" (I Coríntios 4.1). É uma fidelidade atrelada à verdade e ao amor, o que faz deles pastores verdadeiramente amorosos e amorosamente verdadeiros.

A vocação pastoral ainda é desenvolvida em meio a lutas e perseguições.

É curioso que líderes infiéis (alguns dando provas até de completa ausência de fé) nem sempre são combatidos com a mesma veemência que fieis pastores que não se curvam diante dos postes ídolos da religião. Pastores que decidiram ser fieis Àquele que os vocacionou muitas vezes acabam sendo excluídos das decisões acordadas nos palácios do Sinédrio. Paulo não poupa o seu discípulo Timóteo ao expor-lhe as dificuldades próprias do ministério pastoral. "Tu, porém, tens seguido, de perto, o meu ensino, procedimento, propósito, fé, longanimidade, amor, perseverança, as minhas perseguições e os meus sofrimentos, quais me aconteceram em Antioquia, Icônio e Listra, - que variadas perseguições tenho suportado! De todas, entretanto, me livrou o Senhor. Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" (II Timóteo 3.10-12).

Saiba que quando o inimigo não consegue derrubar um líder fiel, ele faz tudo para derrubar a sua reputação. Os pastores que tiveram sua reputação manchada pelas mentiras de gente má devem se lembrar das promessas de Deus a seu povo. São promessas que ainda valem pra hoje: "Mas, se diligentemente lhe ouvires a voz e fizeres tudo o que eu disser, então, serei inimigo dos teus inimigos e adversário dos teus adversários" (Êxodo 23.22). Vá em frente e deixe que Deus trate daqueles que o perseguem. Tão somente, continue pregando o Evangelho da graça. Aprendi com um amigo, citando-me um provérbio chinês, que "uma muralha que cai faz mais barulho que o trigo que cresce. E o trigo continua crescendo". É isso; continue crescendo. Não se importe com o barulho à sua volta. Continue pregando debaixo da bênção do Senhor. Faça como Neemias: apesar das calúnias, não pare a obra que você está fazendo sob a ordem de Deus.

Por fim, quando envelhecerem, os fiéis pastores perceberão que o Todo Poderoso não só os vocacionou, como os dirigiu em todo o tempo, apesar das lutas, das incompreensões, da solidão, das perseguições, das mentiras, das soberbas. Deus faz isso com os vocacionados, livrando-os dos homens maus e, acima de tudo, livrando-os de si mesmos. Estes pastores podem dizer como Paulo: "Graças, porém, a Deus, que, em Cristo, sempre nos conduz em triunfo" (II Coríntios 2.14).



AUTOR: Samuel Costa

terça-feira, 11 de abril de 2017

"A ALEGRIA DA CASA DO SENHOR!"

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Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do Senhor (Salmos 122.1).

Nos últimos seis anos, tenho ficado à porta da igreja antes de todos os cultos para receber o povo de Deus. Fico alegre especialmente ao ver muitas crianças chegando cheias de entusiasmo, correndo, com sua Bíblia debaixo do braço, com os versículos decorados para participar dos trabalhos. Isso faz-me lembrar de minha infância quando meus pais diziam: vamos à casa do Senhor! Aliás, como nos escreveu o Pr. Lincoln no editorial do boletim da IPI em julho, "casa de Deus é onde o povo de Deus se reúne, quer seja na célula, seja culto público". Acrescento: dois ou três reunidos no nome do Senhor é casa de Deus, pois ele está ali, habitando, ministrando (Mateus 18.20). Mas, será que todos ficam alegres quando estão a caminho da "Casa de Deus"? Percebo neste salmo quatro marcas que têm aqueles que se alegram ao encontrar-se com o povo de Deus e amam ir à casa do Senhor.

Os que se alegram com a Casa de Deus têm no coração a marca da expectativa. 

(Pararam os nossos pés junto às tuas portas, ó Jerusalém!) A figura dos pés juntos às portas marca o exato momento quando a jornada se encerra e inicia o encontro com o povo de Deus. As caravanas chegavam para as festas da Páscoa, Pentecostes ou Tabernáculos, ou por outro motivo para estarem juntos, carregando no coração muita expectativa e fé, pois sabiam que há uma bênção reservada quando o povo está junto em união. Como diz minha mãe, devemos agradecer a Deus pelo banquete, mas também pelo apetite. De que adianta ter a mesa cheia, sem apetite? De que adianta ter um banquete espiritual, sem fome e sede de Deus? Lembre-se que Jesus pode fazer muito pouco pela falta de expectativa e fé(Marcos 6.5-6).

Os que se alegram com a Casa de Deus têm no coração a marca da gratidão. 

(Jerusalém, que estás construída como cidade compacta, para onde sobem as tribos, as tribos do Senhor, como convém a Israel, para renderem graças ao nome do Senhor.) Convém ao povo de Deus expressar sua gratidão de maneira notória, pública, coletiva, patente e manifesta no meio da multidão daquela cidade compacta. Faziam isso através dos louvores e orações, e não vinham de mãos vazias, mas traziam seus dízimos e ofertas. O louvor atrai a manifestação da presença de Deus, ao mesmo tempo que, na presença de Deus, não há outro comportamento mais apropriado senão o louvor e adoração. Lembre-se que Deus habita no meio dos louvores (Salmos 22.3).

Os que se alegram com a Casa de Deus têm no coração a marca do respeito. 

(Lá estão os tronos de justiça, os tronos da casa de Davi.) A expressão faz referência aos sistemas de governo do povo de Israel, tanto no tempo de juízes, quanto na monarquia, indicando o reconhecimento das autoridades instituídas pelo Senhor para conduzir seu povo. O respeito pelas autoridades espirituais é marca fundamental. Filhos respeitando seus pais. Adultos respeitando as autoridades que foram constituídas para serviço do povo. As autoridades exercendo suas funções de maneira justa e com temor diante de Deus. Lembre-se da instrução da Bíblia: "Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros" (Hebreus 13.17).

Os que se alegram com a Casa de Deus têm no coração a marca do amor.

(Orai pela paz de Jerusalém! Sejam prósperos os que te amam.) Certa vez John Kennedy declarou: "não perguntem o que a América pode fazer por vocês, mas o que vocês podem fazer pela América". Parafraseando-o: não pergunte o que a igreja pode fazer por você, mas o que você pode fazer pela igreja. A lógica é simples: se todos esperam receber, todos ficarão insatisfeitos. Se todos servirem, todos serão saciados. A igreja que ama intercedendo e servindo um ao outro encontra alegria. Por isso o salmista insiste que devemos orar e amar o povo de Deus. Lembre-se da poesia de Paulo em 1 Coríntios 13 que nos ensinou que, sem amor, não temos nem somos nada. Deus é amor e em Cristo nos coloca nesta dimensão.

Assim estão marcados aqueles que descobrem a alegria do ajuntamento do povo de Deus: expectativa e gratidão a Deus, respeito e amor pelos irmãos. Resultado final: entra com alegria e desfruta da paz (Reine paz dentro de teus muros e prosperidade nos teus palácios. Por amor dos meus irmãos e amigos, eu peço: haja paz em ti! Por amor da Casa do Senhor, nosso Deus, buscarei o teu bem.)


AUTOR: Rodolfo Garcia Montosa.