quinta-feira, 12 de maio de 2011

"NÃO PODEMOS ACEITAR ISSO"

Prezados! A paz do Senhor Jesus! Louvar ao Senhor tem sido mais por motivos financeiros de que por adoração, mas estamos chegando ao extremo, onde a Igreja de Cristo tem que se posicionar e dizer não a aqueles que querem fingir que louvam ao Senhor, pensando somente em dinheiro. 

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Depois de ‘Festa no Apê’, Latino planeja carreira no universo gospel

‘Não quero me tornar evangélico, mas sei que posso falar de Deus’, disse o cantor em entrevista ao EGO.

Isac Luz/EGO

Latino: depois do funk, sucesso com o estilo universitário e aposta na música gospel.


Festejando 18 anos de carreira, Latino - que tem 38 anos de idade - foi presenteado com uma festa que aconteceu na noite desta quarta-feira, 11, em uma mansão localizada no bairro do Jardim Botânico, Zona Sul do Rio. Depois de falar sobre a importância da data, o cantor revelou que tem planos de ingressar no universo da música gospel. 

“Isso ainda é um projeto para daqui a dois ou três anos talvez, mas estou com muita vontade de juntar essa galera gospel e fazer um trabalho bacana. Não quero me tornar evangélico, mas sei que posso falar de Deus de uma maneira ousada e jovial”, comentou. 

Para o projeto, que ainda não foi batizado, Latino pretende reunir grandes cantores do estilo evangélico: “Precisamos ficar de olho no mercado musical e sempre buscar novas inspirações. Eu mesmo quero compor as músicas que falem de Deus de uma forma bem alegre, com romantismo também. Vou trabalhar muito para me consolidar também nesse meio”, explicou.


Segundo ele, não quer compromisso com Deus, somente quer o mercado musical. Ele mesmo irá compor. Compor o que para Deus se não quer aceitar a Cristo? Depois de várias músicas imorais e levianas pensa que pode simplesmente adorar a Deus? E o aceitar a CRISTO? E a mudança de vida e caráter? E a santificação? Onde está?   

Não podemos compartilhar com isso! Que DEUS tenha misericórdia de sua Igreja! 


FONTE: Site da Globo

quarta-feira, 11 de maio de 2011

"NOVELAS FAZEM MAL À SAÚDE DO CASAMENTO"

Além das bobagens de sempre, agora as pesquisas apontam uma novidade nas novelas, se é que não sabíamos: onde chega o sinal da Globo, aumenta o número de separações. Não é preciso ser um gênio para perceber como as novelas tratam o casamento, as relações pessoais e, especialmente, os valores cristãos.

A novidade está na pesquisa dirigida pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e sugere uma ligação entre as novelas da Globo e um aumento no número de divórcios no Brasil nas últimas décadas. Publicada pela BBC.com, a pesquisa leva em conta os censos dos anos 70, 80 e 90 e o alcance da TV Globo em todo o país. Para os autores, Alberto Chong e Eliana La Ferrara, “a parcela de mulheres que se separaram ou se divorciaram aumenta significativamente depois que o sinal da Globo se torna disponível”.

Não parece história da carochinha, como é o caso dos dramalhões. Foram analisadas 115 novelas transmitidas pela Globo entre 1965 e 1999. Nelas, 62% das principais personagens femininas não tinham filhos e 26% eram infiéis a seus parceiros.

Não conheço a alma feminina. Mas desconfio que, quando os homens se acham frouxos, pobres ou incompetentes ao assistirem aos “modelos” de virilidade e sucesso da espécie masculina apresentados na tela, as mulheres também se descabelam. Não se sentiriam elas gordas, mal-amadas e incompletas ao verem no “espelho das 8” aquela mistura de “barbie” e mulher-fatal, uma espécie vencedora-sem-estrias e que nunca fica velha? Não há casamento que resista, se esse é o alimento diário.

AUTOR: Carlos Grzybowski

"PAIS E FILHOS: A PAREDE DERRUBADA"

Há algum tempo, ouvi uma pregação intitulada "Linha de Comando". O pregador dizia que há uma rígida hierarquia nas regiões celestiais, e que essa ordem chega à família, que é o último elo dessa corrente.

Por isso — ensinou ele — é preciso treinar o garoto, desde pequeno, a obedecer cegamente aos pais, para que não se torne, por falta de treino, insubmisso ao Senhor, quando adulto.

Para exemplificar, ele mostrou como fazia em casa:
— Quando meu filho era pequeno, e perguntava: "por quê?" eu respondia: "porque eu sou mais forte". Agora ele já está crescido; por isso, quando ele me faz a pergunta, eu lhe digo: "porque sou eu quem põe a comida na mesa".

Eu passei muito tempo meditando nesse sermão: será que é assim que a Bíblia quer que eu ensine meu filho?

Imagem e Semelhança

Por um lado, essa firmeza pode ajudar a criança e o rapaz a sentir segurança na liderança familiar e, por conseguinte, passar a sentir segurança em Deus. Acabamos transportando para Deus os conceitos de paternidade que aprendemos. E se Deus é assim, todo pai cristão tem a obrigação de tentar ser parecido.

Mas será que Deus age com seus filhos como esse pastor?

Se formos examinar as Escrituras, verificaremos que a obediência é um dos valores máximos do Cristianismo. Paulo, quando nos quer apresentar um exemplo de espiritualidade profunda, diz:

“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz” (Fp. 02: 05-08).

Por outro lado, temos visto nos evangelhos um Pai que se sacrifica, mesmo quando seu filho o afronta. Não é o caso dos filhos pródigos de Lucas 15?

Por outro lado, ainda, encontramos o Senhor dizendo, em Hebreus 12: 06, que ele corrige o filho que ama. E agora? Como fazemos para reproduzir nas nossas relações pais-filhos as relações Deus-igreja?

Concepções

Certa vez um rapaz me convidou para pregar em seu casamento. Na conversa, ele sugeriu o texto bíblico: Ef. 05: 22-33. "As mulheres sejam submissas aos seus próprios maridos como ao Senhor...". Ele queria, desde logo, definir os papéis. Eu prometi falar sobre o texto, e no dia, simplesmente fiz uma exposição do mesmo, mostrando o seu ensinamento sobre o papel da mulher e do homem.

Eu disse que esse papel está claro: a mulher deve agir como a igreja, e o marido como Jesus. Ela coloca-se sob a missão (submissão) e ele se entrega por ela, até a morte, "como Cristo a si mesmo se entregou por ela".

O jovem ficou desapontado: achou que eu iria ensinar sua noiva a submeter-se ao Cabeça.

É essa a idéia que muita gente faz da relação entre Deus e seus filhos; entre o Noivo, Jesus, e sua noiva, a Igreja. Mas o texto ensina coisa diferente: ensina que Jesus se entregou por ela, sofreu por ela, foi paciente, benigno, e até hoje diz: "eis que estou à porta e bato".

Resumindo tudo o que pensamos até aqui, vemos que, como filho, Jesus, se humilhou e foi obediente, conforme Fp. 02. Já na figura de Noivo, ele aparece numa posição de amor bondoso, paciente e até mesmo sacrificial. Na posição do Pai do filho pródigo, Deus aparece como um pai amoroso e disposto até à humilhação.

Derrubando o Muro

Penso que precisamos harmonizar duas posições para que o Reino se reproduza nas nossas relações: a do filho e a do Pai. Deus, como filho, se submete ao Pai até a morte (má notícia: foi preciso). Esse mesmo Deus, como Pai, se submete ao filho, até a morte (a figura do Noivo e da noiva). O Deus que morreu por seus filhos, quando ainda rebeldes.

E o que é mais intrigante: um gesto não dependeu do outro. Deus prova seu amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós quando ainda delinquentes. E o filho se submete ao Pai, ainda que este lhe volte as costas (Eli, Eli, lamá sabactâni).

Aí está o mistério do amor divino. Um amor que derruba paredes de separação. Era esse amor que Jesus nos trouxe, como exemplo vivo. Um amor que não precisa de força bruta para manter a coesão familiar, porque autoridade e submissão, no reino, se dão voluntariamente: o voluntariado do amor.

Quando Jesus entra num lar, as relações entre pais e filhos mudam muito, pois eles passam a tentar reproduzir o reino dentro de casa. E a primeira coisa que devem buscar é reproduzir a "cadeia de comando". Mas não da forma como aquele pastor ensinava, e sim na base do amor sacrificial, de ambas as partes.

— Mas assim, se alguém resolver romper o trato, a coisa vai virar bagunça — me disse um pai, um dia.
— É verdade, respondi. Mas se não for assim, como você saberá que tem um filho, e não um servo, como o filho pródigo mais velho? Se sua fidelidade não é por amor, que valor tem? Se você é honesto por medo, que honestidade é essa?
— Mas e a disciplina? Acabou a disciplina? Vai tudo para o lixo? — pergunta o pai angustiado.

Aos treze anos, meu filho queria ser jogador de basquete. Um dia, ele subiu num sofá, colocou a mão na cintura e perguntou: pai, quando eu ficar desta altura, como é que você vai fazer para eu lhe obedecer?

E eu me lembrei, novamente, daquele sermão, e respondi:

— Meu filho, enquanto nossas relações forem tão vitais para você quanto são para mim; enquanto você precisar de mim, tanto quanto eu preciso de você; enquanto a gente sofrer quando está longe um do outro; enquanto a gente sentir saudade; enquanto a gente se amar como ama hoje, eu lhe direi: "vai!" e você irá; "fica!" e você ficará. Porque você me ama. Mas se algum dia uma parede de separação se levantar entre nós, seja da indiferença, seja da incompreensão, então nem eu lhe darei ordens, nem você precisará obedecer, porque não fará mais a menor diferença. Meu filho, você me obedece porque você me ama. E eu procuro servi-lo, como pai; seja dando o que você precisa, seja disciplinando-o. Tudo isso porque eu o amo. O que passa disso, não é do reino.

AUTOR: Rubem Amorese