sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

"DEUS SABE TODAS AS COISAS!"



O pregador, conferencista e autor americano A. W. Tozer afirmou que a onisciência de Deus é doce, pois "nenhum delator pode informar sobre nós, nenhum inimigo fará uma acusação; nenhum ‘esqueleto' esquecido virá a desmoronar-se de um armário escondido para nos constranger e expor o nosso passado; nem fraqueza insuspeitada subirá à luz para nos afastar de Deus, pois Ele sabe tudo sobre nós antes de nascermos e chamou-nos a Si mesmo em pleno conhecimento de tudo que era contra nós''.

Pedro humilhado, arrependido e quebrantado disse a Jesus em João 21:17: "Tu sabes todas as coisas, Tu sabes que eu te amo". Neste sentido, o nosso conhecimento de Deus não vem apenas da sua imagem em nós, mas também como uma resposta ao que Ele já sabe a respeito de nós. Somos importantes para Deus antes mesmo de descobrirmos que Deus é importante para nós. Como Eugene Peterson afirma: "Somos conhecidos antes de conhecermos".
Deus conhece o futuro e nunca será surpreendido por qualquer coisa que nos aconteça. É Ele quem fez a terra com o seu poder, estabeleceu o mundo com a sua sabedoria, e estendeu os céus com o seu entendimento. (Pv. 3:19, Jr. 10:12, 51:15). O apóstolo João declara em sua primeira carta (3:20) que maior é Deus do que o nosso coração, e conhece todas as coisas. A soberania de Deus está atada à sua onisciência. Aceite que não haverá momentos onde Deus diga: "puxa, por essa eu não esperava, não sabia que iria acontecer, ou sua decisão pegou-me de surpresa". Infelizmente, os fãs do teísmo aberto provocam essa insegurança no coração de cristãos desavisados. Embora Deus seja poderoso para eles, pensam que Ele não sabe exatamente todas as coisas que ocorrerão no futuro. Sem dúvida, um deus menor que o Deus altíssimo, criador do universo!
Deus também sabe tudo o que está no seu coração. "Não faleis mais palavras tão altivas, nem saia da vossa boca a arrogância; porque o Senhor é o Deus da sabedoria, e por ele são pesadas as ações" (1Sm. 2:3). Não há nenhum canto escuro ou compartimento secreto que Deus não possa iluminar. Assim você é convidado a abrir sua vida conscientemente ao Seu olhar orando a poesia de Davi no Salmo 139: "Senhor, tu me sondas, e me conheces. Tu conheces o meu sentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento. Esquadrinhas o meu andar, e o meu deitar, e conheces todos os meus caminhos. Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho perverso, e guia-me pelo caminho eterno". (Sl. 139:1-3, 23-24)
Tal estado de nudez interior sem uma saudável intimidade com Deus é desesperador. Vivemos tão preocupados com nossas deficiências e fraquezas e sobrecarregados pela culpa psicológica e vergonha social, que nos tornamos propensos ao autoengano, estratégias defensivas, autoalienação, antagonismos, dissociações e, em casos extremos, psicose. A partir da necessidade de nos proteger de nossa fragilidade interior, criamos e mantemos defesas tão poderosas; pensamos que somos autosuficientes e independentes. Tornamo-nos autoabsorvidos em nossa existência cavernosa e individualista.

Ao longo da vida, somente quando tocados pelo amor do Pai, aceitamos que Ele nos conhece melhor que nós mesmos. Não haverá segredos para Ele. Isso nos dará coragem para encarar a realidade, permitindo que o Espírito Santo, habitante do nosso eu interior, comece a curar, restaurar, reconciliar, baixar nossa guarda, retirar de nós a necessidade guerrilheira do ataque e da defesa, enfim, comprovar que Deus nos aceita pelo que somos.
Pessoas com essa esperançosa atitude de confiança que olha para o futuro, vão achar que as coisas são diferentes em suas vidas. Elas são otimistas, estarão mais aptas fisicamente, são geralmente mais felizes. "Conhecer a Deus e crer que existe um plano e propósito para nossas vidas deveria encher-nos de alegria", lembra-nos o teólogo e filósofo Dallas Willard. Embora a maioria das coisas esteja fora do seu controle e você certamente experimente níveis variados de sofrimento na vida, é fortemente encorajador saber que Deus sabe tudo o que acontece conosco, Ele está no absoluto controle, está sempre presente com você e faz com que as coisas cooperem para o seu bem, se você for cristão. (Rm. 8:28).
Não é por acaso que se você não estiver disposto a submeter-se ao amor eletivo e tiver dificuldades para aceitar a graça soberana de Deus, haverá um grande motivo para se questionar se você é mesmo cristão. Mas se você tiver um relacionamento pessoal com Jesus e acreditar que Ele é perfeitamente bom, essas verdades poderão contribuir para uma profunda sensação de conforto e segurança.

Tal consciência ajudará você na redução de seu estresse e de muitas das suas dificuldades psicológicas. O perfeccionismo, a sensação da insignificância, complexos de inferioridade, sentimentos de incompetência pessoal bem como patologias clínicas como ansiedades, fobias, transtorno obsessivo-compulsivo e depressão poderão ser impactados pela profunda aceitação da onisciência de Deus. Deus sabe todas as coisas! Deus conhece você!

AUTOR: Rubens Muzio

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

"MARTINHO LUTERO! POR ORLANDO BOYER."


 No cárcere, sentenciado pelo Papa a ser queimado vivo, João Huss disse: “Podem matar um ganso (na sua língua, 'huss' é ganso ), mas daqui a cem anos, Deus suscitará um cisne que não poderão queimar” . 
 
Enquanto caía a neve, e o vento frio uivava como fera em redor da casa, nasceu esse “cisne”, em Eisbelen, Alemanha. No dia seguinte, o recém-nascido era batizado na Igreja de São Pedro e São Paulo. Sendo dia de São Martinho, recebeu o nome de Martinho Lutero. 

Cento e dois anos depois de João Huss expirar na fogueira, o “cisne” afixou, na porta da Igreja em Wittenberg, as suas noventa e cinco teses contra as indulgências, ato que gerou a Grande Reforma. 

Para dar o valor devido à obra de Martinho Lutero, é necessário notar algo das trevas e confusão dos tempos em que nasceu. 

Calcula-se que, pelo menos, um milhão de albigenses foram mortos na França, a fim de cumprir a ordem do Papa, para que esses “hereges” fossem cruelmente exterminados. Wiclif, “a Estrela da Alva da Reforma”, traduzira a Bíblia para a língua inglesa. João Huss, discípulo de Wiclif, morrera na fogueira, na Boêmia, cantando hinos, nas chamas, até o último suspiro. Jerônimo de Praga, companheiro de Huss e também erudito, sofrera o mesmo suplício, pedindo ao Senhor que perdoasse seus pecados. João Wessália, notável pregador de Erfurt, fora preso por ensinar que a salvação é pela graça; seu frágil corpo fora metido entre ferros, onde morreu quatro anos antes do nascimento de Lutero. Na Itália, quinze anos depois de Lutero nascer, Savonarola, homem dedicado a Deus e fiel pregador da Palavra, foi enforcado e seu corpo reduzido a cinzas, por ordem da Igreja Romana. 

Em tempos assim, nasceu Martinho Lutero. Como muitos dos demais célebres entre os homens, era de família pobre. 

Os pais de Martinho, para vestir, alimentar e educar seus sete filhos, esforçaram-se incansavelmente. O pai trabalhava nas minas de cobre; a mãe, além do serviço doméstico, trazia lenha nas costas, da floresta. 

O pai de Martinho, satisfeitíssimo pelos trabalhos escolares do filho, na vila onde morava, mandou-o, aos treze anos, para a escola franciscana na cidade de Magdeburgo. 

Para conseguir a sua subsistência em Magdeburgo, Martinho era obrigado a esmolar pelas ruas, cantando canções de porta em porta. Seus pais, achando que em Eisenach passaria melhor, mandaram-no para estudar nessa cidade, onde moravam parentes de sua mãe. Porém esses parentes não o auxiliaram, e o moço continuou a mendigar o pão. 

Quando estava a ponto de abandonar os estudos, para trabalhar com as mãos, certa senhora de recursos, D. Úrsola Cota, atraída por suas orações na igreja e comovida pela humilde maneira de receber quaisquer restos de comida, na porta, acolheu-o entre a família. Pela primeira vez Lutero sentira fartura. Mais tarde, ele referia-se à cidade de Eisenach como a “cidade bem amada”. Quando Lutero se tornou famoso, um dos filhos da família Cota cursava em Wittenberg, onde Lutero o recebeu na sua casa. 

Logo depois, os pais de Martinho alcançaram certa abastança. O pai alugou um forno para fundição de cobre e depois passou a possuir mais dois. Foi eleito vereador na sua cidade e começou a fazer planos para educar seus filhos. 

Aos dezoito anos, Martinho ansiava estudar numa universidade. Seu pai, reconhecendo a idoneidade do filho, enviou-o a Erfurt, o centro intelectual do país, onde cursavam mais de mil estudantes. O moço estudou com tanto afinco que, no fim do terceiro semestre, obteve o grau de bacharel de filosofia. Com a idade de vinte e um anos, alcançou o segundo grau acadêmico e o de doutor em filosofia. Os estudantes, professores e autoridades prestaram-lhe significativa homenagem. 

Seu pai, desejoso de que seu filho se formasse em direito e se tornasse célebre, comprou-lhe a caríssima obra: “Corpus Juris”. Mas a alma de Lutero suspirava por Deus, acima de todas as coisas. Vários acontecimentos influenciaram-no a entrar na vida monástica, passo que entristeceu profundamente seu pai e horrorizou seus companheiros de universidade. 

Durante o ano de noviciato, antes de Lutero ser feito monge, os seus amigos fizeram de tudo para dissuadi-lo de confirmar esse passo. Os companheiros, que convidara para cearem com ele, quando anunciou a sua intenção de ser monge, ficaram no portão do convento dois dias, esperando que ele voltasse. Seu pai, vendo que seus rogos eram inúteis e que todos os seus anelantes planos acerca do filho iam fracassar, quase enlouqueceu. 

Quão grande, porém, era sua ilusão. Depois de procurar crucificar a carne pelos jejuns prolongados, pelas privações mais severas, e com vigílias sem conta, achou que, embora encarcerado em sua cela, tinha ainda de lutar contra os maus pensamentos. A sua alma clamava: “Dá-me santidade ou morro por toda a eternidade; leva-me ao rio de água pura e não a estes mananciais de águas poluídas; traze-me as águas da vida que saem do trono de Deus!”

Certo dia Lutero achou, na biblioteca do convento, uma velha Bíblia latina, presa à mesa por uma cadeia. Achara, enfim, um tesouro infinitamente maior que todos os tesouros literários do convento. Ficou tão embevecido que, durante semanas inteiras, deixou de repetir as orações diurnas da ordem. Então, despertado pelas vozes da sua consciência, arrependeu-se da sua negligência : era tanto o remorso, que não podia dormir. Apressou-se a reparar o seu erro: fê-lo com tanto anseio que não se lembrava mais de alimentar-se. Nessa altura, o vigário geral da ordem agostiana, Staupitz, visitou o convento. Era homem de grande discernimento, e devoção enraizada; compreendeu logo o problema do jovem monge; ofereceu-lhe uma Bíblia na qual Lutero leu que o “justo viverá da fé. Por quanto tempo tinha ele anelado : “Oh ! se Deus me desse um livro destes só para mim!” - e agora o possuía! 

Na leitura da Bíblia achou grande consolação, mas a obra não poderia completar-se em um só dia. Ficou mais determinado do que nunca a alcançar paz para a sua alma, na vida monástica, jejuando e passando noites a fio sem dormir. Gravemente enfermo, exclamou : “Os meus pecados ! Os meus pecados !”. Apesar da sua vida ter sido livre de manchas, como ele afirmava e outros testificavam, sentia sua culpa perante Deus, até que um velho monge lhe lembrou uma palavra do Credo: “Creio na remissão dos pecados”. Viu então que Deus não somente perdoara os pecados de Daniel e de Simão Pedro, mas também os seus. Pouco tempo depois destes acontecimentos, Lutero foi ordenado padre. 

Depois de completar vinte e cinco anos de idade, Lutero foi nomeado para a cadeira de filosofia em Wittenberg, para onde se mudou para viver no convento da sua ordem. Porém a sua alma anelava pela Palavra de Deus, e pelo conhecimento de Cristo. No meio das ocupações de professorado, dedicou-se ao estudo das Escrituras, e no primeiro ano conquistou o grau de “baccalaureus ad biblia”. Sua alma ardia com o fogo dos céus; de todas as partes acorriam multidões para ouvir os seus discursos, os quais fluíam abundantemente e vivamente do seu coração, sobre as maravilhosas verdades reveladas nas Escrituras. 

Um dos pontos mais iluminantes da biografia de Lutero é a sua visita a Roma. Surgiu uma disputa renhida entre sete conventos dos agostianos e decidiram deixar os pontos de dissidências para o Papa resolver. Lutero sendo o homem mais hábil, mais eloqüente e altamente apreciado e respeitado por todos que o conheciam, foi escolhido para representar seu convento em Roma. Fez a viagem a pé, acompanhado de outro monge. Em Roma, visitou os vários santuários e os lugares de peregrinação. Numa certa ocasião, subindo a Santa Escada de joelhos, desejando a indulgência que o chefe da igreja prometia por esse ato, ressoaram nos seus ouvidos como voz de trovão, as palavras de Deus: “O justo viverá da fé”. Lutero ergueu-se e saiu envergonhado. 

Depois da corrupção generalizada que viu em Roma, a sua alma aderiu à Bíblia mais do que nunca. Ao chegar novamente ao convento, o vigário insistiu em que desse os passos necessários para obter o título de doutor, com o qual teria o direito de pregar. Lutero, porém, reconhecendo a grande responsabilidade perante Deus e não querendo ceder, disse: “Não é de pouca importância que o homem fale em lugar de Deus....Ah ! Sr. Dr., fazendo isto, me tirais a vida; não resistirei mais que três meses”. O vigário geral respondeu-lhe : “Seja assim, em nome de Deus, pois o Senhor Deus também necessita nos céus de homens dedicados e hábeis”. 

O coração de Lutero, elevado à dignidade de doutor em teologia, abrasava-se ainda mais do desejo de conhecer as Sagradas Escrituras e foi nomeado pregador da cidade de Wittenberg. 

Acerca da grande transformação da sua vida, nesse tempo, ele mesmo escreve: “Apesar de viver irrepreensivelmente, como monge, a consciência perturbada me mostrava que era pecador perante Deus. Assim odiava a um Deus justo, que castiga os pecadores...Senti-me ferido de consciência, revoltado intimamente, contudo voltava sempre para o mesmo versículo ( Rm 1: 17 ), porque queria saber o que Paulo ensinava. Contudo, depois de meditar sobre esse ponto durante muitos dias e noites, Deus, na sua graça, me mostrou a palavra : ' O justo viverá da fé '. Vi então que a justiça de Deus, nessa passagem, é a justiça que o homem piedoso recebe de Deus pela fé, como dádiva”. 

A alma de Lutero dessa forma saiu da escravidão; ele mesmo escreveu assim: “Então me achei recém-nascido e no Paraíso. Todas as escrituras tinham para mim outro aspecto; perscrutava-as para ver tudo o que ensinavam sobre a ' justiça de Deus ' . Antes, estas palavras eram-me detestáveis; agora as recebo com o mais intenso amor. A passagem me servia como a porta do Paraíso”. 

Depois dessa experiência, pregava diariamente; em certas ocasiões, pregava até três vezes ao dia, conforme ele mesmo conta: “O que o pasto é para o rebanho, a casa para o homem, o ninho para o passarinho, a penha para a cabra montês, o arroio para o peixe, a Bíblia é para as almas fiéis”. A luz do Evangelho, por fim, tomara o lugar das trevas e a alma de Lutero abrasava por conduzir os seus ouvintes ao Cordeiro de Deus, que tira todo o pecado. 

Lutero levou o povo a considerar a verdadeira religião, não como uma mera profissão, ou sistema de doutrinas, mas como vida em Deus. A oração não era mais um exercício sem sentido, mas o contato do coração com Deus que cuida de nós com um amor indizível. Nos seus sermões, Deus revelou o seu próprio coração a milhares de ouvintes, por meio do coração de Lutero. 

A fama do jovem monge espalhou-se até longe. Entretanto, sem o reconhecer, enquanto trabalhava incansavelmente para a igreja, já havia deixado o rumo liberal que ela seguia em doutrinas e práticas. 

“Em outubro de 1517, Lutero afixou a porta da Igreja do Castelo em Wittenberg, as suas 95 teses, o teor das quais é que Cristo requer o arrependimento e a tristeza pelo pecado e não a penitência”. Lutero afixou as teses ou proposições para um debate público, na porta da Igreja, como era costume nesse tempo. Mas as teses, escritas em latim, foram logo traduzidas em alemão, holandês e espanhol. Antes de decorrido um mês, para a surpresa de Lutero, já estavam na Itália, fazendo estremecer os alicerces do velho edifício de Roma. Foi desse ato de afixar as 95 teses na Igreja de Wittenberg, que nasceu a Reforma Protestante, isto é, que tomou forma o grande movimento de almas que em todo o mundo ansiavam voltar para a fonte pura, a Palavra de Deus. Contudo Lutero não atacara a Igreja Romana, mas antes, pensou fazer defesa do Papa contra os vendedores de indulgências. 

Em agosto de 1518, Lutero foi chamado a Roma para responder a uma denúncia de heresia. Contudo, o eleitor Frederico não consentiu que fosse levado para fora do país; assim Lutero foi intimado a apresentar-se em Augsburgo. “Eles te queimarão vivo”, insistiram seus amigos. Lutero, porém, respondeu resolutamente: “Se Deus sustenta a causa, ela será sustentada”. 

A ordem do núncio do Papa em Augsburgo foi: “Retrata-se ou não voltará daqui”. Contudo Lutero conseguiu fugir, passando por uma pequena cancela no muro da cidade, na escuridão da noite. Ao chegar de novo em Wittenberg, um ano depois de afixar as teses, era o homem mais popular em toda a Alemanha. Não havia jornais nesse tempo, mas fluíam da pena de Lutero respostas a todos os seus críticos para serem publicadas em folhetos. O que escreveu dessa forma, hoje seriam cem volumes. 

Quando a bula de excomunhão, enviada pelo Papa, chegou em Wittenberg, Lutero respondeu com um tratado dirigido ao Papa Leão X, exortando-o, no nome do Senhor, a que se arrependesse. A bula do Papa foi queimada fora do muro da cidade de Wittenberg, perante grande ajuntamento do povo. 

Porém, o imperador Carlos V, que ia convocar sua primeira Dieta na cidade de Worms, queria que Lutero comparecesse para responder, pessoalmente, aos seus acusadores. Os amigos de Lutero insistiram em que recusasse ir. “Não fora João Huss entregue a Roma para ser queimado, apesar da garantia de vida por parte do imperador?!”. Mas em resposta a todos que se esforçavam por dissuadi-lo de comparecer perante seus terríveis inimigos, Lutero, fiel a chamada de Deus, respondeu : “Ainda que haja em Worms, tantos demônios como quantas sejam as telhas nos telhados, confiando em Deus, eu aí entrarei”. Depois de dar ordens acerca do trabalho, no caso de ele não voltar, partiu. 

Na sua viagem para Worms, o povo afluía em massa para ver o grande homem que teve coragem de desafiar a autoridade do Papa. Em Mora, pregou ao ar livre, porque as igrejas não mais comportavam as multidões que queriam ouvir seus sermões. Ao avistar as torres das igrejas de Worms, levantou-se na carroça em que viajava e cantou o seu hino, o mais famoso da Reforma: " Ein Feste Berg ", isto é : “Castelo forte é o nosso Deus”. Ao entrar, por fim, na cidade, estava acompanhado de uma multidão de povo muito maior do que fora ao encontro de Carlos V . No dia seguinte foi levado perante o imperador, ao lado do qual se achavam o delegado do Papa, seis eleitores do império, vinte e cinco duques, oito margraves, trinta cardeais e bispos, sete embaixadores, os deputados de dez cidades e grande número de príncipes, condes e barões. 

Sabendo que tinha de comparecer perante uma das mais imponentes assembléias de autoridades religiosas e civis de todos os tempos, Lutero passou a noite anterior de vigília. Prostrado com o rosto em terra, lutando com Deus, chorando e suplicando. 

Quando, na assembléia, o núncio do Papa exigiu de Lutero, perante a augusta assembléia, que se retratasse, ele respondeu : “Se não me refutardes pelo testemunho das Escrituras, ou por argumentos - desde que não creio somente nos papas e nos concílios, por ser evidente que já muitas vezes se enganaram e se contradisseram uns aos outros - a minha consciência tem de ficar submissa à Palavra de Deus. Não posso retratar-me, nem me retratarei de qualquer coisa, pois não é justo nem seguro agir contra a consciência. Deus me ajude ! Amém”. 

Apesar de os papistas não conseguirem influenciar o imperador a violar o salvo-conduto, para que pudesse queimar na fogueira o assim chamado “herege”, Lutero teve de enfrentar outro grave problema. O edito de excomunhão entraria imediatamente em vigor; Lutero por causa da excomunhão, era criminoso e, ao findar o prazo do seu salvo-conduto, devia ser entregue ao imperador; todos os seus livros deviam ser apreendidos e queimados; o ato de ajudá-lo em qualquer maneira era crime capital. 

Mas para Deus é fácil cuidar dos seus filhos. Lutero, regressando a Wittenberg, foi repentinamente rodeado num bosque por um bando de cavaleiros mascarados que, depois de despedirem as pessoas que o acompanhavam, conduziram-no, alta noite, ao castelo de Wartburgo, perto de Eisenach. Isto foi um estratagema do príncipe de Saxônia para salvar Lutero dos inimigos que planejavam assassiná-lo antes de chegar a casa. No castelo, Lutero passou muitos meses disfarçado; tomou o nome de cavaleiro Jorge e o mundo o considerava morto. Contudo, no seu retiro, livre dos inimigos, foi-lhe concedido a liberdade de escrever, e o mundo logo soube, pela grande quantidade de literatura, que essa obra saía da sua pena e que, de fato, Lutero vivia. O reformador conhecia bem o hebraico e o grego e em três meses tinha vertido todo o Novo Testamento para o alemão - em poucos meses mais a obra estava impressa e nas mãos do povo. Cem mil exemplares foram vendidos, em quarenta anos, além das cinqüenta e duas edições impressas em outras cidades. Era circulação imensa para aquele tempo, mas Lutero não aceitou um centavo de direitos. A maior obra de toda a sua vida, sem dúvida, fora de dar ao povo alemão a Bíblia na sua própria língua - depois de voltar a Wittenberg. O seu êxito em traduzir as Sagradas Escrituras para o uso dos mais humildes, verifica-se no fato de que, depois de quatro séculos, sua tradução permanece como a principal. 

Depois de abandonar o hábito de monge, Lutero resolveu deixar por completo a vida monástica, casando-se com Catarina von Bora, freira que também saíra do claustro, por ver que tal vida é contra a vontade de Deus. O vulto de Lutero sentado ao lume, com a esposa e seis filhos que amava ternamente, inspira os homens mais que o grande herói ao apresentar-se perante o legado em Augsburgo. 

Nas suas meditações sobre as Escrituras, muitas vezes se esquecia das refeições. Ao escrever o comentário sobre o Salmo 23, passou três dias no quarto comendo somente pão e sal. Quando a esposa chamou um serralheiro e quebraram a fechadura, acharam-no escrevendo, mergulhado em pensamentos e esquecido de tudo em redor. 

É difícil concebermos a magnitude das coisas que devemos atualmente a Martinho Lutero. O grande passo que deu para que o povo ficasse livre para servir a Deus, como Ele mesmo ensina, está além da nossa compreensão. Era grande músico e escreveu alguns dos hinos mais espirituais cantados atualmente. Compilou o primeiro hinário e inaugurou o costume de todos os assistentes aos cultos cantarem juntos. Insistiu em que não somente os do sexo masculino, mas também os do feminino fossem instruídos, tornando-se, assim, o pai das escolas públicas. Antes dele, o sermão nos cultos era de pouca importância. Mas Lutero fez do sermão a parte principal do culto. Ele mesmo servia de exemplo para acentuar esse costume: era pregador de grande porte. Considerava-se como sendo nada; a mensagem saía-lhe do íntimo do coração: o povo sentia a presença de Deus. Em Zwiekau pregou a um auditório de 25 mil pessoas na praça pública. 

Calcula-se que escreveu 180 volumes na língua materna e quase um número igual no latim. Apesar de sofre de várias doenças, sempre se esforçava dizendo: “Se eu morrer na cama será uma vergonha para o Papa”.
Os homens geralmente querem atribuir o grande êxito de Lutero à sua extraordinária inteligência e aos seus destacados dons. O fato é que Lutero também tinha o costume de orar horas a fio. Dizia que se não passasse duas horas de manhã orando, recearia que Satanás ganhasse a vitória sobre ele durante o dia. Certo biógrafo seu escreveu : “O tempo que ele passa em oração, produz o tempo para tudo que faz. O tempo que passa com a Palavra vivificante enche o coração até transbordar em sermões, correspondência e ensinamentos”.
Encontra-se o seguinte na História da Igreja Cristã, por Souer, Vol, 3, pág. 406 : “Martinho Lutero profetizava, evangelizava, falava línguas e interpretava; revestido de todos os dons do Espírito”. [Nota do site: Esta informação não é verdadeira. Não há nada, seja em seus escritos ou biografias confiáveis, que possa sequer supor isso. Pelo contrário, em seus escritos encontramos frases como esta: “Fiz uma aliança com Deus: que Ele não me mande visões, nem sonhos nem mesmo anjos. Estou satisfeito com o dom das Escrituras Sagradas, que me dão instrução abundante e tudo o que preciso conhecer tanto para esta vida quanto para a que há de vir”].

Nos seus sessenta e dois anos pregou seu último sermão sobre o texto: “Ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos”. No mesmo dia escreveu para a sua querida Catarina : “Lança o teu cuidado sobre o Senhor, e Ele te susterá. Amém”. Isso foi na última carta que escreveu. Vivia sempre esperando que o Papa conseguisse executar a repetida ameaça de queimá-lo vivo. Contudo não era essa a vontade de Deus : Cristo o chamou enquanto sofria dum ataque do coração, em Eisleben, cidade onde nascera . 

São estas as últimas palavras de Lutero : “Vou render o espírito”. Então louvou a Deus em alta voz : “Oh! meu Pai celeste! meu Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, em quem creio e a quem preguei e confessei, amei e louvei! Oh! meu querido Senhor Jesus Cristo, encomendo-te a minha pobre alma. Oh! meu Pai celeste! em breve tenho de deixar este corpo, mas sei que ficarei eternamente contigo e que ninguém me pode arrebatar das tuas mãos”. Então, depois de recitar João 3:16 três vezes, repetiu as palavras: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito, pois tu me resgataste, Deus fiel”. Assim fechou os olhos e adormeceu. 

Um imenso cortejo de crentes que o amavam ardentemente, com cinqüenta cavaleiros à frente, saiu de Eisleben para Wittenberg; passando pela porta da cidade onde o reformador queimara a bula de excomunhão, entrou pelas portas da Igreja onde, há vinte e nove anos, afixara suas 95 teses. No culto fúnebre, Bugenhangen, o pastor, e Melancton, inseparável companheiro de Lutero, discursaram. Depois abriram a sepultura, preparada ao lado do púlpito, e ali depositaram o corpo. 

Quatorze anos depois, o corpo de Melancton achou descanso do outro lado do púlpito. Em redor dos dois, jazem os restos mortais de mais de noventa mestres da universidade. 

As portas da Igreja do Castelo, destruídas pelo fogo no bombardeio de Wittenberg em 1760, foram substituídas por portas de bronze em 1812, nas quais estão gravadas as 95 teses. Contudo, este homem que perseverou em oração, deixou gravadas, não no metal que perece, mas em centenas de milhões de almas imortais, a Palavra de Deus que dará fruto para toda a eternidade! 

FONTE: Heróis da Fé - Editora CPAD

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

"PRESERVE SUA NOVA NATUREZA"

"Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também."
(Efésios 02:03)

Todo cristão deve ter consciência que há uma nova natureza dentro de si, a natureza de Cristo. Antes de aceitá-lo viviamos segundo a natureza de Adão, a natureza do pecado e suas consequências e recebiamos o salário dessa natureza, chamado morte. 

Hoje, para aqueles que estão em Cristo, vale a pena lembrar que não mais estamos debaixo da natureza de Adão, e sim sob a nova natureza, fomos enxertados na Videira Verdadeira, e é dela que devemos obter a seiva da vida.

Repare que eu disse, vale a pena "lembrar" que temos uma nova natureza, porque nossa velha natureza insiste constantemente em operar em nossa vida. A velha natureza é mortificada a medida que optamos por viver segundo a nova natureza. 

A questão é: Tenho vivido debaixo da nova natureza? Minhas atitudes, pensamentos, maneira de viver, minha fé, meu ministério, minha paixão por Jesus, minha condição espiritual condizem com a nova natureza ou ainda revelam a natureza de um passado que já não deveria operar em minha vida?

Todo cristão em vez de pensar se "tal coisa, ou tal prática, ou tal atitude" é pecado ou não é, ou se é permitido ou não, deveria antes avaliar se a vontade que o está conduzindo a "tal coisa, ou tal prática, ou tal atitude", é uma vontade segundo a nova natureza ou diz respeito a velha natureza?
Todas as vezes que um cristão opta por viver debaixo da velha natureza, ele se torna como Adão, se alimentando da árvore do conhecimento do bem e do mal, da árvore que o conduz à independência de Deus, da árvore que o afasta do Senhor, está se alimentando da árvore da velha natureza, cujos frutos já são velhos conhecidos. Frutos apodrecidos. 

Mas ao passo que você vive debaixo da nova natureza, se torna como Cristo, pois se alimenta da Árvore da Vida, aquela que no Éden o homem tinha e até hoje, tem livre acesso.

Porque é tão difícil viver segundo a nova natureza? Porque a velha ainda está muito forte e latente na sua vida. Viver segundo sua nova natureza é uma decisão que deve ocorrer a cada minuto, e para isso você terá que ir matando e mortificando a velha natureza. Se você está acostumado a uma vida cristã conduzida no "piloto automático", cuidado com precipício depois da curva.

Se é assim, qual a diferença de ter Jesus em minha vida? A diferença é que antes você não tinha opção, sua única opção era a natureza de Adão. 

Mas qual a diferença entre aquele que só tem a natureza de Adão, para aquele que tem a natureza de Cristo, mas não vive dela? A diferença é que o primeiro é chamado de homem natural, o segundo é chamado de homem carnal. Mais tolo do que não ter uma nova opção, é tê-la e não usá-la. 

Quer atingir o título de homem espiritual? Você pode, mas talvez tenha que mudar de vida, abandonar de vez a velha natureza.

Cristo não quer apenas morar em você, Ele quer viver em você.

Cristo não quer apenas que você se beneficie da sua morte, mas quer que você se beneficie da Sua vida. Hei... Helooow... Tem alguém aí?... Ele ressuscitou. Porque viver segundo a velha natureza insistindo em deixá-lo morto? Se nem a morte conseguiu detê-lo, porque você ainda insiste nisso? Renda-se, desista do passado, dos seus hábitos, da forma que foi educado, desista do que para você é normal, desista do lugar de conforto, desista do deus chamado "Eu", saia do trono da sua vida. A nova Natureza Dele quer operar em você HOJE.

Dia após dia, A nova natureza de Crito clama dentro de nós através do espírito Santo, mas insistimos em calar esse clamor preferindo viver pelas nossas vontades. Talvez alguém pense "isso não acontece comigo", mas vale a pergunta: Você foi orar a última vez que sua nova natureza desejou? Você leu a palavra a última vez que sua nova natureza precisava de alimento? A ultima coisa que você disse minutos atrás foi segundo a nova natureza? As decisões do seu dia a dia são decididas por sua nova natureza? Você tem se relacionado com as pessoas importantes da sua vida segundo a nova natureza? Você disse não ao pecado as vezes que sua nova natureza queria te conduzir à santidade?

Para viver segundo velha natureza, eu não preciso me afundar no pecado, basta ignorar a Natureza de Cristo e serei novamente conduzido a ele.


AUTOR: Adriano de Favari

sábado, 5 de novembro de 2011

"PASSOS PARA O AVIVAMENTO"

                                 TEMA: Iº Crônicas Cap. 21 v. 24




Avivamento tem que vir em primeiro lugar com manifestações dos Frutos do Espírito, manifestações dos Dons do Espírito e salvação de almas.

E para alcançarmos isso precisamos oferecera Deus algo que nos custo alguma coisa.

  1. Obediência: (Iº Sm. 15:22) = “Samuel, porém, disse: Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à voz do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, do que a gordura de carneiros.”
  1. Fé: (Hb. 11:06) = “Ora, sem fé é impossível agradar a Deus; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam."
  1. Temor: (Sl. 02:11) = “Servi ao Senhor com temor.”
  1. Santidade: (Lc. 01:75) = “Em santidade e justiça perante ele, todos os dias da nossa vida.”
  1. Trabalho: (Iº Co. 15:58) = “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.”

AUTOR: Evangelista Geraldo de Almeida Filho (Geraldinho)

terça-feira, 11 de outubro de 2011

"VOCÊ APRENDE PELA DOR E PELO AMOR!"


"Quando você tem um forte motivo para viver, o difícil fica fácil"

O amor é o grande ideal de vida do ser humano e aprendemos muito com ele, porém, a dor ensina muito mais. Quem apanha não esquece. Geralmente, todas as grandes histórias de sucesso vieram de histórias de fracassos.

Na vida nós temos que vencer o nosso maior inimigo que é a zona de conforto. Todo mundo quer ir para o céu, mas ninguém quer morrer. O sucesso é meio parecido, tem um preço a pagar e nem sempre as pessoas estão dispostas a isso.

Observamos que algumas pessoas têm potencial, mas ao mesmo tempo permanecem no anonimato. A pergunta que se faz é: Por que esses profissionais preferem ficar nos bastidores?
Muitas pessoas que tem uma capacidade incrível de trabalho e ficam escondidas atrás das cortinas. Sinto que em muitos casos o que pega mais forte é o perfil da pessoa, a sua personalidade que fala mais alto.

Se todos ficarem na berlinda, nas luzes da ribalta, no alto do pódio, o que será do trabalho? Se um time é formado somente por estrelas, quem vai carregar o piano?
Mesmo assim, enxergo também que tem muita gente que desperdiça seu talento ficando escondida por medo de alguma coisa e na realidade esse medo engessa as suas atitudes, o seu comportamento e anula as suas possibilidades.

Esse pensamento engessado e coração fechado pode se abrir por duas grandes motivações do ser humano: O amor ou a dor. A questão é que aprendemos muito com isso.
Igual a história do cidadão que, querendo encurtar caminho naquela noite para sua casa caiu numa cova num novo cemitério que estava se abrindo. Como não conseguia subir resolver esperar até o amanhecer.

Acontece que um bêbado também ia passando por ali e também caiu na mesma cova. Então o que já estava lá na cova pegou no braço do bêbado e disse: Rapaz, você não pode sair daqui. Zig Ziglair conta que o bêbado subiu aquelas paredes igual um gato fugindo de um cachorro feroz.
Algumas vezes me perguntam se a dor ensina a ser nobre e eu penso que nobreza tem mais a ver com caráter, personalidade e educação.

Mas a dor com certeza ensina a viver, agrega experiência. Mesmo assim, tem muita gente que sofre e não aprende nada. Neste caso, não aprendem sequer com o amor.
E o principal conceito que fica é que quem aprende pelo amor economiza caminhos, não precisa bater com a cara no muro para aprender. Nem todos conseguem.

Pela dor ou pelo amor, nada pode impedir um ser humano com atitude positiva para atingir seus objetivos e nada pode ajudar um ser humano com atitude mental negativa.
Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!


AUTORA: Gilclér Regina

"DEUS PROMETE"

DEUS PROMETE




Não olhe para a circunstância ao redor,

Deus promete em sua Palavra,

Que Ele não permitirá sermos tentados,

Além do que podemos suportar,

Não deixe a dúvida enganar o coração,

Deus promete em sua Palavra,

Que andará conosco pelo vale da sombra da morte,

Não temas a adversidade do caminho,

Deus promete em sua Palavra,

Que Ele converterá em bem os sofrimentos,

Daqueles que o amam e obedecem aos seus mandamentos,

Não sinta medo da tempestade que se levanta,

Deus promete em sua Palavra,

Que ficará conosco na hora da dor,

Deus usa os tempos de apertos da nossa vida,

Para nosso próprio crescimento e benefício espiritual.


AUTOR: Denilson Alayon

terça-feira, 23 de agosto de 2011

"CONTATOS & CONVITES"



Segue os contatos para informações e convites para:

Palestras sobre temas relacionados à Bíblia (Pregações, Estudos Bíblicos, Seminários, Encontros).

Palestras relacionadas ao campo da Administração (Motivação, Relacionamento, Higiene Industrial, Auditorias e Consultorias)

Ministrar em eventos e congressos em geral.

Fones: (31) 98807-0678 (OI)


            (31) 99766-7678 (VIVO)


e-mail: galmeidaf@gmail.com


Skipe: galmeidaf


WhatsApp: (31) 99766-7678

Facebook: Geraldo de Almeida Filho

Twitter: @ev_geraldinho


quarta-feira, 10 de agosto de 2011

"O IMPÉRIO DA INFELICIDADE!"




Nem sempre gay era homossexual. Há muito tempo atrás, a palavra inglesa “gay” significava predominantemente “feliz”. Depois, passou a ter também a conotação de “embriagado” e “depravado”, conforme definição do Dicionário Webster, edição de 1828. Em nossos dias refere-se somente a homens que fazem sexo com outros homens. Mas a definição poderia também sem injustiça nenhuma incluir “depravado, drogado”, etc.
O sentido homossexual se apoderou tanto da palavra “gay” que ninguém nos EUA a usa para classificar alguém de “feliz”. Se você chegar a um americano normal e disser que ele está “gay”, ele não vai ficar feliz. Ele vai se sentir insultado. Afinal, o que a palavra “gay” hoje tem a ver com feliz? O que o homossexualismo tem a ver com felicidade?
Para nós brasileiros, o que a palavra inglesa “gay” tem em comum com nossa cultura? Absolutamente nada. Mas é aí que entra o papel da influência. Um império tem a capacidade de modificar as culturas e sociedades que estão sob seu controle. É o mais forte prevalecendo sobre o mais fraco.
Não só a palavra “gay”, mas também o modo de atuação dos grupos gays do Brasil espelha fielmente os grupos homossexuais do país que os marxistas brasileiros sempre acusavam de “império americano”. E não é que eles estavam certos? Tudo o que os marxistas brasileiros estão impondo hoje no Brasil vem do império. Sejam leis e políticas pró-homossexualismo. Sejam leis e políticas pró-aborto. Sejam leis e políticas de cotas raciais e absurdos semelhantes — tudo vem do império.

Suplício importado do império

Mas o que os marxistas nunca nos disseram é que suas estrelas políticas brasileiras foram treinadas no império. A feminista pró-aborto Marta Suplicy, considerada a rainha do movimento gay do Brasil, fez estudos e pós-graduação em universidades americanas nas décadas de 1960 e 1970.
Enquanto nesse período o Brasil estava sob o regime militar e as lideranças esquerdistas acusavam incessantemente os EUA de serem imperialistas, dona Marta não estava numa universidade de Moscou ou Havana, onde não dava para relaxar e gozar. A pergunta é: O que uma mulher marxista estava fazendo em universidades “capitalistas”?
Em 1995, ela se tornou, como deputada federal do PT, pioneira em projeto de lei de “casamento” homossexual no Brasil. Antes, ela era conhecida por um programa de televisão sobre sexo onde decência e moralidade não importavam, num servilismo depravado 100% importado. “Relaxar e gozar”, com tudo e qualquer coisa, sempre era a meta de seu obsessivo proselitismo sexual, onde nem a cama era o limite.
Hoje, para supremo suplício da liberdade de expressão e religião, Suplicy desengavetou o PLC 122 e o está capitaneando. Ela usará seus anos de treinamento no império para avançar um dos maiores projetos de tirania gay do Brasil.
Entretanto, Suplicy não é a única que passou pelo molde pervertido do império. Muitos ativistas e grupos homossexuais brasileiros recebem não só treinamento, mas também verbas e know-how do império.
O império lança a moda imoral e outros se submetem.
A sodomia — o ato de um homem receber ou introduzir o pênis no ânus de outro homem — não é uma conduta nova, nem no império nem nos países por ele influenciados. O que é novo é a tirania em nome da sodomia.
O adultério sempre existiu, mas nunca se viu uma Frente Parlamentar do Adultério, nem há projetos de lei para combater a “adulterofobia”. Mas graças em grande parte ao império, a sodomia tem recebido um tratamento sacrossanto que o adultério nunca recebeu.
Se o adultério passasse a ser tão sagrado quanto é a sodomia na mídia esquerdista, a maioria da população, cuja opinião é contrária à aceitação oficial do adultério, seria alvo de cruéis campanhas estatais, inclusive uma tal de campanha “Brasil sem Adulterofobia”. Crianças na escola seriam forçadas a aprender que o adultério é uma escolha saudável. Cristãos que ousassem dizer que o adultério é pecado, ou errado, seriam moralmente linchados por uma mídia que usa a palavra “discriminação” apenas como arma contra cidadãos que não concordam com determinadas práticas física e moralmente insalubres.

Propaganda homossexual global

A sodomia, assim como vários outros desvios comportamentais, sempre existiu. A sodomia é tão antiga quanto a prostituição, adultério, roubo e assassinato. Mas a tirania homossexual, na forma cada vez mais globalizada que vemos hoje, só tem paralelo na sociedade de Sodoma, onde a cultura homossexual havia saído de sua existência periférica para dominar e corromper todos os habitantes. Não se sabe como a sodomia dominou uma cultura inteira naquele passado tão distante, mas hoje a propaganda é o único meio de se modificar ou controlar uma cultura.
Joseph Goebbles, ministro da propaganda de Hitler, utilizava a mentira para enganar a sociedade. Mas sua esfera de influência se limitava apenas a Alemanha nazista e aos pouquíssimos países dominados pelos nazistas. Por coincidência, o professor alemão Lothar Machtan revela em seu conhecido livro “O Segredo de Hitler” que Hitler só conseguiu chegar ao poder na Alemanha graças aos seus muitos amigos homossexuais. Machtan também demonstra como a homossexualidade estava ligada à cúpula nazista, inclusive Hitler.
Essa revelação não é nova. Logo depois da 2ª Guerra Mundial, um médico judeu fez a mesma denúncia e, anos atrás, o livro “Pink Swastika” (Suástica Rosa) mostrou em detalhes a presença homossexual na elite nazista. Embora o livro tivesse sido alvo de esperadas calúnias de ativistas homossexuais, inclusive acusações desgastadas de “discriminação”, um dos autores da Suástica Rosa teve parte de sua família assassinada em campos de concentração nazistas.
Se o nazismo tivesse se tornado um império mundial, cedo ou tarde a presença sólida do homossexualismo nazista iria sair do armário. E caberia a Goebbles e sua propaganda preparar a população mundial para uma nova sociedade aberta para novas formas de família e sexualidade. As capas pretas cairiam para dar lugar aos monstros do show.
Felizmente, o nazismo foi extinto antes que os armários se abrissem. Na verdade, os armários viraram caixões, onde apodreceram todos os líderes homossexuais nazistas e seus segredos.
Contudo, diferente da propaganda nazista que estava restrita à sua esfera de influência e cuja duração foi de pouquíssimos anos, há muitas décadas a influência de Hollywood vem atingindo não somente os Estados Unidos, mas também milhares de sociedades no mundo inteiro, com uma persistente mensagem pró-aborto, pró-homossexualismo e pró-prostituição numa escala que o mundo jamais conheceu antes. Graças a Hollywood, o lado mais desenfreado e imoral da cultura americana se globalizou e, junto, a cultura homossexual americana virou uma avalanche global descontrolável impondo crescentes mudanças comportamentais no mundo inteiro, principalmente nos jovens.

Mudanças sociais globais

Nenhum país e nenhuma sociedade no mundo está livre da influência do “império”. E dentro da barriga do monstro, há um império que ameaça engolir o império e o mundo. Os grupos gays americanos exigem a todo custo o que o próprio sentido que o homossexualismo derrubou e extinguiu na palavra “gay”: felicidade. Para serem “felizes”, eles querem o “direito” de “casar”, embora pesquisas indiquem que a promiscuidade faz parte dos relacionamentos homossexuais normais.
Mas a liderança gay confessa que a conquista do “casamento” visa apenas destruir a família natural. Como comportamento intrinsecamente imoral, o foco do homossexualismo não é a manutenção da família natural ou espécie humana, mas exclusivamente o prazer aqui e agora — qualquer tipo de prazer, numa tentativa frustrante de alcançar aquilo que a palavra “gay” nunca lhes trouxe: felicidade.
Toda essa correria atrás de “casamento”, é claro, veio do império. Nenhum ativista gay do Brasil age por inspiração própria, pois são incapazes de pensarem por si. Sem a influência do império, não haveria grupos de militantes gays no Brasil. Não haveria um pseudojornalismo objetivo e imparcial que não faz outra coisa a não ser exaltar a homossexualidade. E não haveria o PLC 122 e nenhum outro projeto de lei anti-“homofobia”, pois sem o império, nada disso seria possível.
Como todo império, o império homossexual exige autoridade máxima, acima de todas as outras, e não aceita críticas. Dizer que sexo de homem com homem é pecado, conforme denuncia a Bíblia, é crime contra a sacrossanta homossexualidade. Nada hoje se encaixa tão bem no perfil de império, com todas as suas vontades tirânicas, do que o movimento homossexual.
O império quer o sacrifício das crianças, quer mediante aborto ou mediante sua entrega aos modernos sacerdotes homossexuais, que exigem que crianças nas escolas sejam educadas conforme as vontades gays ou mesmo que crianças sejam entregues em adoção. E numa perversão horrenda do sentido de família, os ativistas gays exigem que o governo custeie caríssimos procedimentos de reprodução in vidro, para que eles possam ter crianças que a própria natureza não lhes dá. E quem paga a conta de tudo é o cidadão que trabalha e tem sua própria família para sustentar.
Enquanto milhares de pessoas sofrem e morrem por falta de medicamentos em hospitais públicos, o governo brasileiro, seguindo a inspiração cultural do império, oferece aos ativistas gays caríssimas operações de mudança de sexo e reprodução assistida. Esse é o preço de se seguir o império.
Enquanto a população brasileira vive literalmente à mercê de assassinos e criminosos, crimes cometidos contra homossexuais que vagam às 2h da madrugada em zonas de drogas e prostituição viram espetáculos da mídia, que os usa para exigir leis para proteger o homossexualismo.
Meninos estuprados por homossexuais não recebem compaixão nenhuma da imprensa, que recebe gordas verbas do governo, cujas políticas seguem servilmente o império. Enquanto isso, alguns ativistas gays do Brasil já estão defendendo publicamente a pedofilia, tudo conforme a cartilha do império. As crianças, que eram alvo prioritário de proteção, hoje encontram-se vulneráveis às interferentes políticas estatais que estabelecem a proteção prioritária dos interesses homossexuais em detrimento de tudo o mais, inclusive do bem-estar das crianças.
Os olhos sinistros do império sodomita estão sobre as crianças e se os pais tentarem protegê-las, suas ações é que serão rotuladas de “interferência” e “discriminação”.

Homossexualidade sem felicidade

Entretanto, embora os ativistas gays estejam invadindo muitas áreas que não lhes pertencem e exigindo posse, nada disso lhes trouxe felicidade. Logo que conseguem algo, partem para outro alvo. Sua busca de felicidade parece insaciável e eterna.
A palavra “gay” é testemunha e vítima da ilusão homossexual. Ao se tornar uma palavra predominantemente homossexual, “gay” deixou de ser “feliz”. O sentido de felicidade secou. Onde o homossexualismo entra, a felicidade sai. Até mesmo com as mega-paradas gays no Brasil, com caras de carnaval, a felicidade parece um sabonete nas mãos dos que praticam atos homossexuais. Quanto mais gritam por ela, mais a perdem. Quando tentam abraçá-la, ela escorrega e desaparece.
Se eu fosse Shakespeare ou Camões eu diria poeticamente: Oh, felicidade! Por que escapas daqueles que tanto tem querem no erro mais vil?
Se felicidade fosse beber urina e comer fezes, ou lamber ânus ou enfiar um braço inteiro no ânus — comportamentos homossexuais típicos —, os gays seriam realmente “felizes”, e a palavra “gay” jamais teria perdido seu sentido de alegria e contentamento.
Onde entra, a agenda gay mutila e desfigura. Dicionários têm de sofrer amputações de significações clássicas das práticas homossexuais. Não houve ainda nenhuma ordem judicial ou política para se remover os trechos da Bíblia onde Deus condena as práticas homossexuais, mas a mera citação desses trechos é impiedosamente rotulada de “incitação à homofobia”, como se pregações cristãs que condenam a homossexualidade fossem responsáveis pela violência que sofrem homens irresponsáveis em suas prostituições homossexuais em zonas de crimes e drogas nos horários mais perigosos.
A busca de “felicidade” nessas zonas é uma ilusão mortal.

Felicidade anal?

Uma pessoa feliz é alguém contente com o que é, com o que tem e com o que faz. Não dá para dizer que o foco da felicidade é o ânus, como querem insistentemente crer os ativistas homossexuais. Até mesmo as pessoas que têm uma sexualidade normal não centram a felicidade toda de suas vidas no órgão sexual masculino e feminino. Sexo é importante, mas não é a coisa mais importante da vida.
Ter o ânus como centro da vida traria excremento, não felicidade. Ter o homossexualismo no centro das preocupações sociais e políticas traria um resultado igualmente excrementoso. Essa obsessão social pelo homossexualismo no Brasil é um produto 100% importado.
Aliás, temos a palavra inglesa “gay” no Brasil como parte integral de nossa cultura porque o império está sobre o Brasil. Se o império diz que o ato de um homem enfiar o pênis no ânus de outro homem é “amor” ou “orientação sexual”, tudo o que o Brasil pode fazer é obedecer. Afinal, quem manda é Hollywood, a maior organização de propaganda do mundo a serviço do império.
Se algum dia os ativistas gays conseguirem também se apoderar da palavra “feliz”, não é só a língua portuguesa que sairá perdendo: todos seremos vítimas, eles e nós. Eles, porque felicidade nada tem a ver com homossexualidade. Nós, porque as campanhas agressivas e obsessivas dos militantes gays estão trazendo destruição e infelicidade para um grande número de pessoas inocentes, principalmente meninos.

AUTOR: Publicado originalmente na revista Apologética Cristã nº 11.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

"LANÇAMENTO"

APOSTILA SOBRE A IGREJA E A PÓS-MODERNIDADE.


Uma APOSTILA para quem quiser ficar por dentro do que tem entrado em nossas Igrejas, tanto de bom como de ruím.

O Evangelista Geraldinho ministrou esta palestra em um Seminário para Líderes e Professores de Escola Bíblica Dominical .

Assuntos abordados: 

1- O que é Pós-Modernidade.
2- A Pós-Modernidade na Igreja.
3- Invasões da Pós-Modernidade na Igreja.
4- O que a Bíblia diz sobre essas Invasões?
5- Pontos Positivos da Pós-Modernidade.
6- O que a Bíblia diz sobre os Pontos Positivos?
7- Vivendo na Pós-Modernidade.
8- Sobrevivência da Igreja.
9- Conclusão.
10- Referências Bibliográficas.

 Adquira já a sua!

Valor: R$ 10,00 (Dez Reais)+ Frete

Pedidos: geraldinho@funarbe.org.br

"A BÍBLIA É INSPIRADA POR DEUS"


   A Bíblia é revelação divina,
   É o livro por excelência,
   Concebido no céu,
   Sua origem está em Deus, não no homem,
   A Bíblia é a palavra de Deus,
   Sua influência é universal,
   Seu conteúdo é infalível,
   É a ferramenta que destrói a oposição do inferno,
   A Bíblia é inspiração divina,
   É o livro notável,
   Nascido na eternidade,
   Sua origem não é terrena, mas celestial,
   A Bíblia é a voz de Deus,
   Sua mensagem é eficaz,
   Seu teor é irresistível,
  É o fogo que destrói a insensatez dos falsos argumentos humanos,
  A Bíblia é manifestação divina.
Creio que a Bíblia é inspirada porque ela me inspira. (Moody)
 
AUTOR: Denilson Alayon