terça-feira, 28 de abril de 2009

"LÍDERANDO NOS PADRÕES BÍBLICOS"

Quais as características fundamentais de um líder dentro dos padrões bíblicos?

Muitos estudiosos já elaboraram listas das mais diversas características que um líder deve possuir. No entanto, vale ressaltar que a Bíblia aponta algumas dessas características que devem nortear o trabalho de um líder segundo o coração de Deus.

Abaixo, algumas características com comentários. Como exemplo de padrão do Antigo Testamento, Êxodo 18:13-27 nos fala de qualidades que os auxiliares de Moisés deveriam ter. Jetro indica essas qualidades a Moisés:

a) Homens capazes - Competência técnica, afetiva, emocional, espiritual. Uma certa cultura, experiência e eficiência prática.

b) Homens tementes a Deus - Que possuem a verdadeira piedade, que tem valores eternos e que também transmitam esses valores e significado à vida nas mais diversas áreas do seu relacionamento.

c) Homens de verdade - Aqueles que expressam a fidelidade e a franqueza, moldados pela própria Palavra de Deus. A verdade faz parte das suas vidas!

d) Que aborreçam a avareza - Aqui o indicativo da palavra aponta para aqueles que têm o desejo de receber gorjetas, subornos, propinas, para torcer a lei em favor de que concedeu o "presente". Aborrecer esse tipo de prática tão comum nos nossos dias!

Segundo o modelo do Novo Testamento, existe um texto que fala dessas características, Marcos 10:35-45.

Nesse texto, Jesus está respondendo a uma questão muito importante sobre um pedido de dois discípulos: "eles queriam assentar na sua glória, um à direita e outro à esquerda de Jesus". Jesus responde com um ensinamento claro e objetivo sobre aquele pedido.

Em primeiro lugar, Jesus mostra que o modelo secular de liderança é um modelo onde os poderosos exercem autoridade, são maiorais e detém o poder e o domínio sobre os mais fracos.

Em segundo lugar, Jesus diz que no reino de Deus as coisas não devem ser assim... O padrão de liderança de Jesus era: O grande seja servo, o primeiro seja servo de todos! E Seu exemplo nos mostra que Ele mesmo veio para dar a sua vida em resgate de muitos.

Ainda segundo o padrão do Novo Testamento, devemos atentar para as características pessoais, familiares e ministeriais do líder. Nos textos de 1 Timóteo 3 e Tito 1, notamos que o apóstolo Paulo enquadra os líderes num padrão mínimo de qualificação. Nesse sentido mostramos abaixo o quadro geral do perfil que deveria ser o currículo de treinamento dos nossos líderes, para que eles pudessem exercer a liderança de maneira eficaz e segundo o coração de Deus.

O que o líder deve ser como características pessoais, segundo o caráter: temperante, sóbrio, modesto, amigo do bem, justo, e ter domínio próprio;

segundo o procedimento: irrepreensível, cordato, inimigo de contendas, bom mordomo;

segundo o desenvolvimento da sua espiritualidade: piedoso e apegado à Palavra.

O que ele não deve ser: segundo o caráter: avarento, arrogante, irascível, cobiçoso, ganancioso;

segundo o procedimento: dado a muito vinho e violento;

segundo o desenvolvimento da espiritualidade: neófito, dominado pelo orgulho, vencido pelo diabo.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

"APOSTILA DE GEOGRAFIA BÍBLICA"

Apostila sobre Geografia Bíblica.
 

Tudo sobre a Terra Santa. Os nomes traduzidos do original Grego, Hebraico e Latim.

Fotos, mapas, explicações, referências bíblicas e comentários sobre o que aconteceu em cada lugar.

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"A VIDA DE MARTINHO LUTERO"


MARTINHO LUTERO

Infância
Lutero era filho de camponeses católicos alemães. Como era comum na época, Lutero foi alvo de uma disciplina rígida. O menino Lutero aprendeu, entre outras coisas, a orar aos santos, realizar boas obras e reverenciar o papa e a igreja.

Educação
Cedo, aos 5 anos, Lutero começou a estudar latim em uma escola local. Já aos 12 anos, foi aluno de uma escola de uma irmandade religiosa em Magdeburgo. Em 1505 recebeu grau de Mestre em Artes da Universidade de Erfurt em 1505 e começou a estudar Direito.

Monge
Pouco tempo após iniciar seus estudos de Direito, Lutero resolveu tornar-se monge e entrou no Mosteiro Agostiniano de Erfurt. A sua ordenação foi em 1507. Em seguida, deixou o Mosteiro para ensinar filosofia moral na Universidade de Wittenberg.

Doutor
Continuando seus estudos, Lutero obteve o título de Doutor em Teologia. De 1513 a 1518, ensinou Teologia Bíblica na Universidade de Wittenberg. Nessa época, começou a tornar-se bastante conhecido.

Crise
Após certa idade, Lutero começou a ser afligido por uma angústia que pode ser sintetizada em uma pergunta: se o coração da pessoa é governado pelo pecado, como pode esperar salvação diante de Deus? Por causa do que havia aprendido, procurou resposta - e paz - através de boas obras, incluindo jejuns e autoflagelação. Contudo, seu sentimento de incapacidade para sentir paz diante de Deus continuou, levando às portas do desespero.


A aflição de Lutero somente encontrou resposta no dia em que encontrou na Bíblia a certeza de que não existe como alguém merecer o favor de Deus por alguma coisa que faz; que a única forma de alguém obter o favor Deus é através da fé em Jesus Cristo; que através da fé em Jesus que os pecados são perdoados por Deus. Este entendimento, conhecido como a doutrina da justificação pela fé, tornou-se um dos pilares do pensamento religioso de Lutero.

Indulgências
Igreja Romana da época costumava dizer que algumas pessoas possuíam mais méritos do que tinham necessidade para serem salvas. Por isso, este "mérito extra" dessas pessoas poderia ser transferido - especialmente através de pagamento - para pessoas cuja salvação era duvidosa. Lutero protestou contra esta prática, chamada de indulgência.

95 Teses
Em 31 de outubro de 1517, Lutero afixou uma série de críticas - que se tornaram conhecidas como 95 Teses - na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg. As Teses eram um protesto contra o abuso da autoridade do Papa, especialmente no sentido de desafiar o Papa a esvaziar de graça o purgatório, já que diz controlá-lo. Lutero também negou o ensino do mérito extra que estava por detrás das indulgências. Segundo Lutero, o verdadeiro tesouro da Igreja é o Evangelho - a proclamação do amor de Deus.

Denúncia
A Igreja Romana ordenou que Lutero se apresentasse em Roma para responder às acusações de heresia. Sabendo do caso, o Príncipe da Saxônia, Frederico o Sábio, interveio e insistiu que a audiência de Lutero fosse realizada em solo alemão. Como resultado, uma Dieta Imperial foi realizada na cidade de Augsburgo, em 1518. Lutero se recusou a mudar de opinião. Temendo ser preso, fugiu de Augsburgo.

Excomunhão
As idéias de Lutero logo encontraram adeptos em todas as regiões da Alemanha, e mesmo fora dela. A resposta do Papa à situação foi uma bula (ordem papal), ameaçando Lutero de excomunhão, caso não se retratasse. Em protesto, ele queimou publicamente a Bula e foi excomungado em janeiro de 1521.

Família
Em junho de 1525, Lutero casou-se com Catarina de Bora, uma ex-freira. Os dois tiveram seis filhos e abrigaram onze órfãos.

Escritos
Lutero publicou cerca de 400 obras durante a sua vida, incluindo comentários bíblicos, catecismos, sermões e tratados. Também escreveu hinos para a Igreja. Parte de suas obras estão publicadas em diversas línguas modernas. Em português, está em andamento um projeto de 14 volumes, que terão os principais escritos.

Morte
Lutero faleceu de derrame cerebral em 1546, aos 63 anos de idade, em sua cidade Natal Eisleben. Seu corpo foi sepultado na Igreja do Castelo de Wittenberg, onde, cerca de 30 anos antes, havia afixado suas 95 Teses.

sábado, 18 de abril de 2009

"O NOME JESUS (YESHUA)"

Etimologia
O nome "Yeshua" deriva-se de uma raiz hebraica formada por quatro letras – ישוע (Yod, Shin, vav e Ain) - que significa “salvar”, sendo muito parecido com a palavra hebraica para “salvação” – ישועה, yeshuah – e é considerado também uma forma reduzida pós-exilio babilônico do nome de Josué em hebraico – יהושע, Yehoshua' – que significa “o Eterno salva”. Essa forma reduzida era muito comum na Bíblia hebraica (ou Tanakh), que cita dez indivíduos que tinham este nome – como podem ser visto nos versos de Esdras (Ezra) 2:2, Esdras (Ezra) 3:2 e Neemias (Nehemiá) 12:10. Josué ou Iesous;com esse nome a Roma-Grécia apelidou o sucessor de Moshê Rabenu, e virou cultura, e tradição. O Hebreu era filho de Num da tribo de Efraim, nascido no Egito, circuncidado com o nome de Hoshêa, ao consagrá-lo para seu sucessor Moshê deu-lhe o nome de Yehoshua, pois dentre os que saíram do Egito, ele foi achado digno de conduzir o povo de Israel à terra de Canaã.

Yeshua como o nome original de "Jesus"
A afirmação de que a forma Yeshua é o nome original de "Jesus" tem sido muito debatida atualmente – alguns afirmam que era Yehoshua ou que a própria forma grega do nome “Jesus” era usada entre os crentes primitivos (comunidades falantes do Grego existentes em Israel, durante o período helenístico e posteriormente, sempre afirmaram que os manuscritos originais do Novo Testamento foram escritos primariamente em Grego). De qualquer forma, já se tem provas explícitas de que "Jesus", seus primeiros discípulos e a população que vivia na Terra de Israel naquele período, falavam Aramaico (ou um tipo de Hebraico-Aramaico). Eusébio de Cesareia relata que Mateus escrevera seu evangelho em “Hebreu” (um termo que era usado referente a um dialeto do Aramaico ou a língua hebraica propriamente dita). Existem também evidências que o Evangelho de João foi escrito em Aramaico. Temos também o testemunho da versão de "Áquilla" (um judeu que havia se convertido a Yeshua e posteriormente o renegado e retornado ao judaismo) que, diferentemente da Septuaginta, traz em Deut. a expressão IESOUA, com ALPHA no final, o que daria a entender que mesmo em grego havia uma escrita indicando verdadeiro nome YESHUA (IESUA - IESOUA - IESOU'). Ainda na Septuaginta e na língua grega usada em textos judaicos como os escritos de Josefo e de Fílon de Alexandria, Ιησούς (Iēsoûs) (como já dito, também aparece como Iēsoua´ em "Áquilla") foi a forma padrão grega do nome hebraico “Josué” - יהושע (Yehoshua). Os indivíduos chamados pelo nome de "Yeshua" (aportuguesado por Jesuá nas Bíblias portuguesas) citados anteriormente, sempre foram transliterados também como Iēsoûs (ou primeiramente na forma Iēsoua´, como está na versão de "Áquilla" - não podemos esquecer para não deturpar!). Demonstrando ser realmente uma forma reduzida do nome “Josué” – Yehoshua – usado no dialeto falado durante tempo de Esdras e Neemias, Yeshua foi o nome preferido para o filho de "José" (Yosseph). Todas as ocorrências desta forma reduzida se encontram nos livros de Crônicas, Esdras e Neemias. Dois destes indivíduos são citados em outros livros bíblicos, mas na sua forma original – Yehoshua (Josué filho de Nun e Josué filho de Jozadaque). Esta forma reduzida do nome é usada por Jesus filho de Sirá em fragmentos hebraicos do Livro de Sirá ou conhecido também como Eclesiástico. Baseados numa comparação destes textos, acadêmicos aceitam o fato de que este livro de Jesus ben Sirach foi originalmente escrito em hebraico, deixando evidente nele referências a estes antigos fragmentos hebraicos oiginais. Se isso for verdadeiro, pode-se estender a evidência do uso do nome Yeshua até o século II a.C.. Nenhum uso do nome Yeshua é achado no Talmud, exceto em citações literais da Bíblia hebraica quando esta cita Josué filho de Jozadaque. Porém o nome Yehoshua foi muito utilizado durante o período dos Hasmoneus e até um pouco depois. Ao referir-se a "Jesus", o Talmud o chama de "Yeshu", pois podemos ler no Talmude Babilônico a acusação dos judeus contra Ele: "Na véspera da Páscoa eles penduraram Yeshu [...] ia ser apedrejado por prática de magia e por enganar Israel e fazê-lo se desviar [...] e eles o penduraram na véspera da Páscoa." (Talmude Babilônico, Sanhedrim 43a)

Nos relatos de Toledoth Yeshu, elementos dos Evangelhos sobre Jesus são conflitados com descrições dos indivíduos chamados pelo nome de “Yeshu” no Talmud. Price [1] interpreta “Yeshu” como uma forma abreviada de “Yeshua” e argumenta que esta era a forma pelo qual Jesus era conhecido pelos Judeus. De qualquer forma, as narrativas de Toledoth Yeshu tipicamente explicam a designação Yeshu como um acrônimo da frase hebraica ימח שמו וזכרו - Yemach Shemô Vezichrô (Seja apagado seu nome e sua memória) e declaram que este nome originalmente era Yehoshua. Já outros, dizem que o responsável pela diminuição, por assim dizer, foi o sotaque galileu, que pronunciou YESHU devido sua dificuldade de falar a letra final gutural. Isso também podemos detectar em nomes de pessoas árabes, como por exemplo o sobrenome IACHOUH (pronuncia-se: i-ê-shú, ou às vezes i-ê-shú-ah).

Um argumento a favor da originalidade da forma “Yeshua” pode ser encontrada no fato do uso dessa na Antiga Bíblia Siríaca (composta no séc. III d.C.). A Peshitta (versão aramaica do Novo Testamento) usa também a forma “Yeshua” em seus escritos. A moderna pronúncia do Síriaco deste nome é Eeshoo, Yishuh, ou seja, temos o testemunho árabe da problemática da letra "E", e do "A" final - como visto no sobrenome citado acima; mas sua pronúncia antiga era similar a “Yeshua”(i-êi-shú-ah). Com isso, pode-se argumentar que os falantes do Aramaico, que usavam este nome na sua forma “Yeshua”, escreveram-na em seus escritos e evangelhos afim de preservar o nome original de "Jesus" usados por eles.

O nome árabe para Jesus usado pelos cristãos, Yasu’a – يسوع, sendo derivada de “Yeshua” (ou seja, a mesma coisa se considerarmos que esta letra "a" que aparece aqui no árabe tem som de "e", como em mohamEd, e se considerarmos também o "s" xiado), mas não é o nome usado para "Jesus" no Alcorão e em outras fontes muçulmanas. O nome tradicional para Jesus é “‘Isa” (عيسى, Ayn – Ya – Sin – Ya). Aparentemente este nome lembra o nome hebraico de Esaú – עשו (ESAV, Ain – Shin – Vav), . Juferi [3] argumenta que este nome árabe citado no Alcorão para Jesus é realmente derivado do aramaico “Yeshua'” - ܝܫܘܥ. – no qual considera também ser o nome original de "Jesus". Parece bem ser o seu diminutivo, veja I S A = IeSuA, pronunciando-se (i_ê_shu_ah), com a tônica na letra "e" e não na letra "u", como alguns erroneamente pronunciam, o que deturpa o significado que deixaria de ser "Deus Salva" ou "Deus é a nossa salvação" para ser utilizado apenas como a palavra aramaica para "Salvação".

QUAL O VERDADEIRO NOME DE JESUS?

O nome Jesus é uma adaptação para o Português de um nome hebraico que aparece na Bíblia em duas formas: Yehoshua e Yeshua. Yeshua é uma forma abreviada do nome Yehoshua.

O nome Yehoshua foi adaptado para o Português como Josué, e é o nome do auxiliar de Moisés, que após a morte de Moisés tornou-se o líder do Povo de Israel, e conduziu o povo na conquista da Terra de Canaã.
O nome Yeshua é uma forma abreviada do nome Yehoshua, sendo que um mesmo homem é chamado na Bíblia, ora pelo nome Yehoshua, ora pelo nome Yeshua. Este homem era o sumo sacerdote na época de Zorobabel. Nos livros dos profetas Ageu e Zacarias, ele é chamado de Yehoshua, que na versão em Português aparece como Josué (Ageu 1:1 e Zacarias 3:1), e nos livros de Esdras e Neemias, ele é chamado de Yeshua, que na versão em Português aparece como Jesua (Esdras 3:2 e 5:2 e Neemias 7:7).

O sucessor de Moisés, que nos livros de Êxodo, Números, Deuteronômio, Josué e Juízes é chamado de Yehoshua (Josué), em Neemias 8:17 é chamado de Yeshua (Jesua, ou Jesus).

Tanto o nome Yehoshua quanto o nome Yeshua foram adaptados para o grego como Iesus. Na tradução do Antigo Testamento (Tanach) para o grego, chamada Septuaginta, feita no século III A.C., o nome Yehoshua aparece como Iesus, e o nome Yeshua também aparece como Iesus. Daí é que veio a forma Jesus, que é usada nas traduções da Bíblia para o Português.

Yehoshua significa Javé salva. Yeshua também tem este mesmo significado.

Josué, Jesua e Jesus são o mesmo nome, em três diferentes adaptações para a língua portuguesa.

Existem pessoas que dizem que é muito importante pronunciar o nome de Jesus como Yehoshua, ou como Yeshua, mas, na realidade, tanto faz falar Yehoshua, ou Yeshua, ou Jesus, pois de qualquer forma é o mesmo nome.

Alguns dizem que nomes próprios não se traduzem.

Realmente, nomes próprios não são traduzidos, mas muitas vezes são adaptados para outras línguas, pois existem certos fonemas (sons) que existem em uma certa língua, mas não existem em outras línguas.

Por exemplo: O nome Jacó é a adaptação para o Português do nome hebraico Ya’acov, sendo que em hebraico existe uma letra, chamada ‘ayin, cujo som não existe na língua portuguesa. Também não existe em Português palavra terminada em consoante que não seja l, m, r, s ou z. Por isso foi necessário fazer uma adaptação do nome Ya’acov para o Português.

O nome hebraico Yochanan foi adaptado para o Português como João, pois em Português não existe o y como semivogal, e também não existe o som que é representado como ch, mas não é o mesmo som que tem o ch em Português, é uma espécie de h aspirado, porém diferente do h aspirado que existe na língua inglesa.

O mesmo nome, Yochanan, foi adaptado para o grego como Ioanan, para o inglês como John, para o espanhol como Juan, para o francês como Jean, para o alemão como Johan, e para o italiano como Giovanni.

Portanto, vê-se que é normal adaptar-se os nomes próprios de uma língua para outra, mesmo porque, sem esta adaptação se torna muito difícil pronunciar certos nomes.
Principalmente os nomes de pessoas importantes são adaptados para outras línguas. Por exemplo, o reformador alemão Martin Luther é conhecido no Brasil como Martinho Lutero. Outro exemplo: o nome do imperador Carolus Magnus foi adaptado para o português como Carlos Magno, e para o francês como Charlemagne, e para o alemão como Karl der Grosse.

Portanto, podemos pronunciar o nome do Messias (Mashiach) como Yehoshua, Yeshua, ou Jesus. É indiferente. Além destas formas, podemos pronunciar o nome do Messias (Mashiach, ou Cristo, ou Ungido) nas formas Josué, Josua, Jeosua e Jesua.

O nome יֵשׁוּעַ “Yeshua" nada tem a ver com a palavra hebraica עֵז “ez”, que significa “bode”.

A palavra “Deus” nada tem a ver com a palavra “Zeus”, são palavras totalmente diferentes e não relacionadas.

A palavra portuguesa “Deus” é a tradução fiel das palavras hebraicas אֵל “El”, אֱלוֹהַּ “Elôahe” e אֱלוֹהִים “Elohim”, que significam “Deus”.

"O TABERNÁCULO DE MOISÉS E CRISTO"


Todo material usado no Tabernáculo constituem tipos.

Madeira

Madeira de lei, chamada de setim ou acássia foi a usada para a construção. A Madeira simboliza a humanidade de Jesus. Todas as tábuas do tabernáculo e seus móveis eram feitos com essa madeira, exceto a pia (cobre) e o castiçal que era de ouro maciço. A árvore que dava esta madeira crescia no deserto e faz-nos pensar na humanidade do Senhor Jesus como diz o profeta Isaías: "raiz duma terra seca" (Is 53:2).

Linho

O Linho Branco fala-nos da pureza e santidade de Jesus, homem perfeito.

Metais

Cobre

Era usado para revestir as colunas do pátio, suas bases e o altar para holocausto. A pia (ou lavatório) e os cravos (pregos) eram de cobre maciço. Este metal nos fala do juízo e julgamento do pecado.

Prata

Este metal foi usado para confeccionar os ganchos de sustentação das cortinas e nos capitéis que as ornamentavam e as bases das tábuas. Simboliza o resgate, redenção pelo sangue de Jesus.

Ouro

Metal mais precioso empregado no Tabernáculo. Foi usado para recobrir a mesa dos pães, o altar do incenso, a Arca, e as cinco colunas que sustentavam o cortinado da entrada. De ouro maciço era o Candelabro, o Propiciatório (tampa da arca) e os dois querubins. Simboliza a glória de Deus, sua realeza e divindade de Cristo.


CORES


Nos dois reposteiros (cortinas) do átrio e da tenda, aparecem as mesmas cores: púrpura, carmesim, branco e azul. Todas essas cores apontam para Jesus e são descritas nos quatro evangelhos.


Púrpura

Cor da realeza. O evangelho de Mateus cita Jesus como o "Filho de Davi", enfatizando que Jesus é o nosso Rei. Todo soberano deve provar sua descendência real, e isto é feito em sua genealogia.
Carmesim
Cor de sangue e aponta para Jesus como "servo sofredor". Marcos destaca esta condição em seu evangelho. Aqui não há genealogia, o destaque é para o "servo".

Branco

Lembra a pureza e a santidade de Cristo, salientado por Lucas. Este é o evangelho do Filho do Homem. Jesus é mostrado como o "homem perfeito", e seu caráter justo. Apresenta a genealogia do homem ilustre e nobre.

Azul

Aponta para o Céu, de onde veio e para onde retornou o Senhor Jesus Cristo. Tipifica sua "divindade" e está presente no livro de João. A genealogia não é apresentada, pois Deus não tem ascendência. Ele existe para sempre.


MOBILIÁRIO

Ao todo eram seis peças muito valiosas e belas. Tudo foi feito em detalhes, conforme Deus havia determinado. No átrio existiam duas peças: o altar de holocausto e a pia (lavatório). Lá dentro da tenda, no "santo", podia se ver o candelabro, a mesa dos pães e o altar de incenso. No "santíssimo" existia um único móvel: a Arca da Aliança com seu propiciatório (tampa).

Os móveis do Átrio

O Altar do Holocausto (Êx. 38:1-7)

Símbolo da cruz de Cristo. Era a primeira e maior peça do tabernáculo, medindo 2,5m de comprimento, 2,5m de largura (era quadrado) e 1,5m de altura e ficava logo à entrada da porta. Foi feito com madeira de setim e recoberto com cobre. Lembra-nos da cruz de Cristo de e juízo de Deus. Nesse altar eram sacrificados os animais que tipificava o sacrifício de Cristo.
Observe que o altar do holocausto é a peça que está logo à porta do átrio. Estava ali como sendo a oportunidade primeira para quem quisesse adentrar às profundezas de Deus, teria que primeiro aceitar o sacrifício.
Os animais oferecidos em sacrifício eram tipo de Jesus Cristo que naquelas ocasiões apenas encobriam os pecados. Jesus, porém remove todos os pecados através de seu sangue.

Lavatório (Pia) (Êx. 30 v. 18-21)

Após o altar do holocausto e antes da tenda estava a pia de cobre maciço. Servia para que os sacerdotes se lavassem após os trabalhos de sacrifício no altar e antes de entrar no santuário. Da mesma forma torna-se necessário que sempre estejamos nos lavando nessa "pia" para podermos entrar na presença do Senhor.
A pia também é um tipo de Cristo, pois é Ele, através de seu sangue, que nos purifica de todo o pecado. Jesus também é a água viva que sacia nossa sede (Jo. 13:8).
A água que estava contida na pia também representa a Palavra de Deus, que é capaz de santificar-nos e purificar os nossos caminhos (Sl.119:9 e Jo 17:19).

Os Móveis do Lugar Santo

Logo após abrir-se as cortinas da tenda, o sacerdote encontrava à sua esquerda o Candelabro, à sua direita a mesa dos pães da propiciação, e lá à frente, bem junto ao véu que dividia o santo do santíssimo, o altar do incenso.


Candelabro (Êx. 37 v. 17-23)

Também chamado de candeeiro ou castiçal. Totalmente confeccionada em ouro pesando 30 Kg, que com suas sete lâmpadas iluminava todo aquele lugar. Tipifica Cristo como a "luz do mudo" e também nos lembra Cristo como a "videira verdadeira". O ouro aponta para sua glória e divindade.
A luz que emanava do castiçal iluminava a mesa dos pães da propiciação e o altar de incenso, que também tipificam Cristo.
Nesta função de iluminar (fonte de luz), o castiçal tipifica o Espírito Santo, pois glorifica o Cristo tipificado na mesa dos pães e no altar de incenso.

A Mesa dos Pães (Êx. 37 v. 10-16)

Confeccionada em madeira de acácia (setim) e revestida de ouro. Estes materiais nos lembram para a dupla natureza de Cristo: humana e divina.
Estavam postos continuamente 12 pães da propiciação (ou da presença). Tipifica Jesus, "o Pão Vivo que desceu do Céu". Media 90cm de comprimento, 45cm de largura e 68 cm de altura.
Os doze pães representam as tribos de Israel. Todos os sábados eram consagrados os pães e repostos. Indicava que a consagração do salvo ao servir o Senhor não pode parar. Os pães que eram retirados podiam ser comidos pelos sacerdotes.

Altar do Incenso (Êx. 30 v. 1-8)

Altar do Incenso ou Altar de Ouro, também construído em madeira de setim e revestido de ouro.
Sua função era como o moem já sugere, queimar incenso ao Senhor, que representa nossas orações e louvor. É um tipo de Cristo quando mostra que nossa adoração só terá valor perante Deus, se for através de Cristo.
As brasas que ardiam (tipo do Espírito Santo) neste altar eram trazidas daquele primeiro altar, lá da entrada do átrio (Altar do holocausto). Não se podia atear fogo diretamente no altar do incenso.

O Móvel do Santíssimo (Êx. 25 v. 10-22)

Arca da Aliança


Medindo 1,25m de comprimento, 75 cm de largura e altura. Entende-se como apenas uma peça, pois o propiciatório (tampa) era parte integrante da arca.
A arca era caixa construída com madeira de acássia e revestida de ouro. Sua tampa, o propiciatório, era totalmente de ouro e estava encimado por dois querubins que tinham suas frontes voltadas para baixo (como que estivesse olhando para o fundo da caixa). Suas asas estavam abertas e tocavam-se, como que se estivessem dando as mãos.
Dentro da arca estava contida as Tábuas da Lei recebidas por Moisés no Monte Sinai, um vaso contendo o maná fornecido aos israelitas no deserto e o cajado de Arão que havia florescido. Isso representava para aquele povo a presença de Deus, que guiava-os, protegia-os e dava-lhes vitória.
Tipificava Cristo como o "pão da vida" e nosso Sumo Sacerdote perfeito, que guardou a Lei em seu coração.

Somente o sumo sacerdote podia entrar no Santíssimo uma vez ao ano. Levava o sangue do sacrifício para aspergir o Propiciatório. Esta era a parte final daquele ritual sacerdotal que servia para restaurar a comunhão do homem com Deus.
Jesus, o nosso Sumo Sacerdote perfeito, ofereceu-se em completo sacrifício expiatório por nós. Entrou no santuário celestial levando seu próprio sangue.

"O TABERNÁCULO DE MOISÉS E VOCÊ"


O Tabernáculo (Mikdash em hebraico significa santuário, tabernáculo) nos fala sobre muitas coisas e a principal delas é mostrar-nos a nossa posição em relação à nossa vida para com Deus.

LEIA: Êxodo 40 v. 01-38

De que partes se compõem o Tabernáculo?

O Tabernáculo, assim como o homem é composto de três partes principais: o Pátio ou ÁTRIO, o Lugar Santo e o Santo dos Santos (Visto de fora para dentro). Uma curiosidade é que quando o Tabernáculo era montado, a cada vez que o povo de Israel parava no deserto, ele era montado de dentro para fora, ou seja, do Santo dos Santos até o átrio! Já aprenderemos que o Deus inicia seu tratamento conosco a partir de dentro, daquilo que temos de mais interior: o espírito! As divisões citadas do tabernáculo representam corpo, alma e espírito. E é justamente por causa disso que Deus inicia seu processo de redenção no homem a partir do espírito, pois o Espírito de Deus tem comunhão com o nosso espírito nos religando ao nosso Criador!

a) O Pátio – Átrio

O pátio era o local exterior do Tabernáculo. Era totalmente descoberto e tipifica a primeira experiência que todo homem deve ter para com Deus. Essa experiência é fundamental, porém ainda é parcial. Não é algo profundo, que possa realmente impactar a vida do homem. Compunha-se de três elementos: a porta, o altar e a pia.

A porta: A porta é o local por onde entramos no Tabernáculo! Não se pode entrar ali por outro lugar. A porta é Yeshua (Jesus) Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens (Jo. 10: 09). A porta do Tabernáculo ficava virada para o leste, o lado onde nasce o sol. Quando o dia nascia à primeira coisa que viam era o nascimento do Sol da Justiça! Yeshua (Jesus).
Isto nos fala de nossa primeira experiência com o Senhor: a Salvação! Quando passamos pela porta (Jesus), saímos do mundo e entramos numa nova vida. Nossa vida recomeça então a partir do zero, pois iniciamos uma nova caminhada, só que agora com Deus. Nosso objetivo e alvo é crescermos até a estatura de varão perfeito em Cristo.

A pia: A pia nos fala sobre mais um aspecto da vida cristã: o batismo. Após a nossa morte, agora temos de consolidar nossa vida cristã testemunhando de forma plena a experiência da conversão. Por isso a pia nos fala de limpeza, onde os pecados são lavados publicamente e somos integrados a uma nova realidade. Tipifica nossa morte e ressurreição a fim de vivermos uma nova vida com Cristo.
De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida (Rm. 06 v. 04).

O altar: O altar é o local de morte. É ali que nossa vida é colocada como um sacrifício para Deus. No altar nós morremos para as nossas próprias convicções, vontades, desejos, expectativas, etc... No altar morremos para a nossa vida a fim de podermos viver uma nova vida para com Deus. No altar tem fim o velho homem. O desejo de Deus é que, após termos um verdadeiro encontro com Ele, possamos verdadeiramente morrer. Quando o sacrifício queimava, subia um cheiro que se desprendia da vítima! E é isso que Deus espera, que quando nossa vida for a ele oferecida, possamos liberar um cheiro suave a fim de agradarmos ao Senhor! (Ex. 29 v. 18).


b) O Lugar Santo

O Lugar Santo é uma fase mais interior do Tabernáculo e ele representa a alma (Vida). É ali que adentramos na presença de Deus, pois todos os mobiliários do Lugar Santo são de ouro. E o ouro nos fala da divindade, nos fala da realeza e da eternidade!

A Mesa dos Pães: A mesa dos pães nos fala do alimento que provém de Deus a fim de saciar nossa fome. Mas o que é o pão? Em primeiro lugar, o pão é a Palavra do Senhor, que nos foi dada a fim de saciar a fome de nosso espírito por Deus. Em segundo lugar, o pão é o próprio (Yeshua) Jesus, que disse: E Jesus lhes disse: eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede (Jo 06 v. 35). Um detalhe interessante é que os pães eram colocados em duas fileiras de seis, perfazendo um total de doze pães. Já isso nos fala das doze tribos de Israel. As escrituras nos ensinam que o pão que alimenta (o verdadeiro) viria das doze tribos de Israel (a palavra e o próprio Jesus).

A Menorá (CANDELABRO): A palavra Menorá é um acrônimo de Zc. 04 v.06, que diz: ...Não por força nem por violência, mas sim pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos. Então o Candelabro nos fala de tudo o que conseguimos ou é feito no reino de Deus deve ser obtido pelo mover do Espírito. Nunca pela força ou por violência! O Candelabro nos fala ainda da presença do Espírito Santo em nossas vidas! Isso nos lembra que o Candelabro era alimentado pelo óleo, que nos fala da unção de Deus sobre nossas vidas. Já o fogo nos fala da iluminação que precisamos a fim de caminharmos com Ele. Iluminação em nossa vida e também na Palavra, que somente nos pode ser revelada se o Espírito de Deus iluminá-la para nós!

O Altar de Incenso: O Altar de Incenso nos fala sobre nossas orações. Aqui é que acontecem as verdadeiras orações do crente! Aqui as orações não são um peso, elas se transformam em prazer! Elas são acompanhadas da verdadeira adoração e louvor! Há uma diferença muito grande deste tipo de oração para a oração que é feita no pátio! Enquanto que no pátio oramos sem entendimento, no Lugar Santo nossas orações são dirigidas pelo Espírito Santo. Enquanto no pátio oramos para satisfazermos a nós mesmos, no Lugar Santo desejamos satisfazer os desejos do coração do Deus! Aqui há realmente uma nova dimensão da oração do crente!

c) O Santo dos Santos

Este é o lugar mais interior do Tabernáculo. Ali há somente a arca e a presença do Eterno! Ali tudo pára: o tempo, nossa vida, nossos anseios e finalmente poderemos desfrutar da presença do Pai e receber d’Ele aquilo que está em seu coração.

O Véu: O véu é a única coisa que separa o Lugar Santo do Santo dos Santos! E como fazer para entrarmos no Santo dos Santos? O véu nos mostra que a barreira é muito fina, mas que somente poderemos entrar ali pela oração! A oração é a chave para penetrarmos na doce presença do Altíssimo! Com a morte de Jesus, algo aconteceu: E o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo (Mc 15:38). Agora temos livre acesso à presença de Deus pelas orações feitas em o nome de Jesus Cristo!

A Arca da Aliança: A Arca da Aliança é o objeto mais sagrado de todo o Tabernáculo, e é sobre a arca que Deus se manifestava em Israel. Ali é o lugar aonde Ele vinha para falar com Moisés e com seu povo! Dentro da arca havia três objeto:

As Tábuas da Torah (Mandamentos): Isto nos fala da Palavra de Deus que nos foi dada como uma dádiva a fim de que o conheçamos. Esta não é uma Palavra comum. Aqui estão as tábuas que Ele mesmo escreveu e deu ao povo através de Moisés! Isso tipifica a pureza da Palavra, escritas em tábuas lavradas por Moisés, porém com o conteúdo divino!

O Maná (Jesus Cristo o pão da vida): O maná nos fala do alimento diário que foi dado por Deus ao seu povo enquanto caminhavam no deserto durante quarenta anos! O alimento era diário, mostrando-nos que a cada dia nos dá o Senhor a sua porção! Outra coisa interessante é que este alimento originava-se do céu. Novamente aprendemos que o Senhor nos dá o alimento diário e se preciso for seremos socorridos pelo alimento celestial, a fim de não perecermos! Durante todo o período de provação no deserto seremos alimentados e cuidados pelo Senhor!

A vara de Arão: A vara nos fala da autoridade conferida a alguém. Esta autoridade fora colocada diante de Deus e floresceu! Ou seja, nossa autoridade quando colocada diante do Senhor, brota, aparece para que todos vejam e saibam que nosso ministério foi realmente dado a nós por Deus!