MATEUS
Mateus (HB) “Dádiva de Deus”. “Dom de Deus”. “Presente de Deus”.
Levi (HB) “Unido, ajuntado, associado”.
Apóstolo de Cristo escritor do primeiro dos três evangelhos sinóticos, que tem sido o mais utilizado pela igreja. De acordo com o seu próprio Evangelho (Mt. 09 v. 09-13), seu nome original era Levi, filho de Alfeu, e foi chamado por Jesus junto ao mar da Galiléia, em Cafarnaum, quando trabalhava como publicano a serviço de Herodes Antipas. Era publicano, ou seja, cobrador de impostos, justamente a classe muito odiada na época de Jesus, por cobrarem impostos dos judeus para serem entregues as autoridade romanas. Apesar de sua profissão anterior de coletor de impostos, foi Judas Iscariotes, porém, que teve o encargo de caixa da pequena comunidade apostólica. Mateus acompanhou de perto a vida pública de Cristo e se notam traços de sua antiga profissão de cobrador de impostos em determinadas passagens de seu Evangelho, que foi evidentemente escrito para a comunidade cristã recém-saída do judaísmo.
Esteve presente na Última Ceia, em diversas aparições de Jesus ressuscitado, na Ascensão e no dia de Pentecostes. Embora conste da relação dos apóstolos, geralmente ao lado de Tomé, o Novo Testamento oferece informação escassa e incerta sobre ele. Fora do Evangelho, segundo Eusébio de Cesaréia em sua História Eclesiástica (História da Igreja), a única referência histórica a seu respeito é uma citação do bispo Papias de Hierápolis, do século II. Também não se conhecem versões conclusivas sobre sua morte, embora fontes menos críveis, referenciam narrações dos sofrimentos e do seu martírio, apedrejado, queimado e decapitado na Etiópia. Apóstolo e evangelista, pela tradição ele pregou pela Judéia, Etiópia e Pérsia. Seu falecimento ocorreu em 72 d.C. próximo a Hierapólis (Turquia) ou Etiópia.
MARCOS
Marcos (LT) “Servo de Marte”. “Martelo grande”.
Servo de Cristo de origem pouco conhecida, autor do segundo dos evangelhos sinóticos e considerado fundador da igreja do Egito e, também, fundador da cidade italiana de Veneza. Nascimento no ano 10 a.C. na Líbia. Tinha aproximadamente 20 anos de idade ou fosse cerca de 10 a 15 anos mais jovem que os discípulos na época da prisão e crucificação de Jesus. Seu nome aparece nas epístolas de Paulo, que se refere a ele como um de seus colaboradores que enviavam saudações de Roma. A principal fonte de informações sobre sua vida está no livro Atos dos Apóstolos. Filho de Maria de Jerusalém e primo de Barnabé, já se havia convertido ao cristianismo quando Paulo e Barnabé chegaram a Jerusalém, trazendo os auxílios da Igreja de Antioquia (At. 11 v. 30). Acompanhou Barnabé e Paulo a Antioquia (At. 12 v. 25), na hoje Turquia, onde atuou como auxiliar de Paulo, mas voltou à Jerusalém quando chegaram a Perge, na Panfília. Depois ele e Barnabé teriam embarcado para a ilha de Chipre (At. 13 v. 4-5), na sua primeira viagem apostólica, porém o apóstolo não voltou a ser mencionado nos Atos. De Chipre passou a evangelizar a Ásia Menor e, em decorrência de alguns conflitos, separou-se de Paulo e Barnabé em Perge (Panfília) e voltou para Jerusalém (At. 13 v. 13). Voltou a Chipre acompanhado apenas de Barnabé (At. 15 v. 39) e depois foi para Roma como colaborador de Paulo, prisioneiro naquela cidade (Cl. 04 v.10; Fm. 24). É possível que tenha deixado Roma antes da perseguição de Nero (64), pois depois (67) o apóstolo de Tarso, prisioneiro pela segunda vez, escrevia a Timóteo pedindo-lhe que levasse consigo, de Éfeso para Roma, o seu discípulo e colaborador, já que este lhe era muito útil em seu ministério (IIº Tm. 04 v. 11). Em Roma, também entrou em contato com Pedro, pois este, dirigindo-se aos fiéis do Ponto, da Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia, saúda-as em nome do evangelista, a quem afetuosamente chama de filho (Iº Pe. 05 v. 13). Provavelmente escreveu em Roma o Evangelho que traz o seu nome e escreveu com base nas pregações de Pedro em Roma. Foi martirizado, segundo a tradição em 25 de abril de 68 d.C. em Alexandria ao ter seu corpo arrastado por uma parelha de cavalos.
Mateus (HB) “Dádiva de Deus”. “Dom de Deus”. “Presente de Deus”.
Levi (HB) “Unido, ajuntado, associado”.
Apóstolo de Cristo escritor do primeiro dos três evangelhos sinóticos, que tem sido o mais utilizado pela igreja. De acordo com o seu próprio Evangelho (Mt. 09 v. 09-13), seu nome original era Levi, filho de Alfeu, e foi chamado por Jesus junto ao mar da Galiléia, em Cafarnaum, quando trabalhava como publicano a serviço de Herodes Antipas. Era publicano, ou seja, cobrador de impostos, justamente a classe muito odiada na época de Jesus, por cobrarem impostos dos judeus para serem entregues as autoridade romanas. Apesar de sua profissão anterior de coletor de impostos, foi Judas Iscariotes, porém, que teve o encargo de caixa da pequena comunidade apostólica. Mateus acompanhou de perto a vida pública de Cristo e se notam traços de sua antiga profissão de cobrador de impostos em determinadas passagens de seu Evangelho, que foi evidentemente escrito para a comunidade cristã recém-saída do judaísmo.
Esteve presente na Última Ceia, em diversas aparições de Jesus ressuscitado, na Ascensão e no dia de Pentecostes. Embora conste da relação dos apóstolos, geralmente ao lado de Tomé, o Novo Testamento oferece informação escassa e incerta sobre ele. Fora do Evangelho, segundo Eusébio de Cesaréia em sua História Eclesiástica (História da Igreja), a única referência histórica a seu respeito é uma citação do bispo Papias de Hierápolis, do século II. Também não se conhecem versões conclusivas sobre sua morte, embora fontes menos críveis, referenciam narrações dos sofrimentos e do seu martírio, apedrejado, queimado e decapitado na Etiópia. Apóstolo e evangelista, pela tradição ele pregou pela Judéia, Etiópia e Pérsia. Seu falecimento ocorreu em 72 d.C. próximo a Hierapólis (Turquia) ou Etiópia.
MARCOS
Marcos (LT) “Servo de Marte”. “Martelo grande”.
Servo de Cristo de origem pouco conhecida, autor do segundo dos evangelhos sinóticos e considerado fundador da igreja do Egito e, também, fundador da cidade italiana de Veneza. Nascimento no ano 10 a.C. na Líbia. Tinha aproximadamente 20 anos de idade ou fosse cerca de 10 a 15 anos mais jovem que os discípulos na época da prisão e crucificação de Jesus. Seu nome aparece nas epístolas de Paulo, que se refere a ele como um de seus colaboradores que enviavam saudações de Roma. A principal fonte de informações sobre sua vida está no livro Atos dos Apóstolos. Filho de Maria de Jerusalém e primo de Barnabé, já se havia convertido ao cristianismo quando Paulo e Barnabé chegaram a Jerusalém, trazendo os auxílios da Igreja de Antioquia (At. 11 v. 30). Acompanhou Barnabé e Paulo a Antioquia (At. 12 v. 25), na hoje Turquia, onde atuou como auxiliar de Paulo, mas voltou à Jerusalém quando chegaram a Perge, na Panfília. Depois ele e Barnabé teriam embarcado para a ilha de Chipre (At. 13 v. 4-5), na sua primeira viagem apostólica, porém o apóstolo não voltou a ser mencionado nos Atos. De Chipre passou a evangelizar a Ásia Menor e, em decorrência de alguns conflitos, separou-se de Paulo e Barnabé em Perge (Panfília) e voltou para Jerusalém (At. 13 v. 13). Voltou a Chipre acompanhado apenas de Barnabé (At. 15 v. 39) e depois foi para Roma como colaborador de Paulo, prisioneiro naquela cidade (Cl. 04 v.10; Fm. 24). É possível que tenha deixado Roma antes da perseguição de Nero (64), pois depois (67) o apóstolo de Tarso, prisioneiro pela segunda vez, escrevia a Timóteo pedindo-lhe que levasse consigo, de Éfeso para Roma, o seu discípulo e colaborador, já que este lhe era muito útil em seu ministério (IIº Tm. 04 v. 11). Em Roma, também entrou em contato com Pedro, pois este, dirigindo-se aos fiéis do Ponto, da Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia, saúda-as em nome do evangelista, a quem afetuosamente chama de filho (Iº Pe. 05 v. 13). Provavelmente escreveu em Roma o Evangelho que traz o seu nome e escreveu com base nas pregações de Pedro em Roma. Foi martirizado, segundo a tradição em 25 de abril de 68 d.C. em Alexandria ao ter seu corpo arrastado por uma parelha de cavalos.
LUCAS
Lucas (LT) “Luz. Luminoso. Brilhante.”
Lucas nasceu na Antioquia, Síria. Era médico, muito culto, e foi convertido e batizado por Paulo. Não foi um discípulo pessoal de Jesus. No ano 43 d.C., já viajava ao lado do apóstolo, sendo considerado seu filho espiritual. Escreveu o seu Evangelho em grego puro, quando Paulo quis pregar a Boa-Nova aos povos que falavam aquele idioma. Os dois sabiam que mostrar-lhes o caminho na própria língua facilitaria a missão apostólica. Assim, através de seus escritos, Lucas tornou-se o relator do nascimento de Jesus, o principal biógrafo da Virgem Maria. Quando das prisões de são Paulo, Lucas acompanhou o mestre, tanto no cárcere como nas audiências. Presença que o confortou nas masmorras e deu-lhe ânimo no enfrentamento do tribunal do imperador. Na segunda e derradeira vez, Paulo escreveu a Timóteo que agora todos o haviam abandonado. Menos um. "Só Lucas está comigo" E essa foi à última notícia certa do evangelista. A tradição cristã diz-nos que depois do martírio de Paulo o discípulo, médico e amigo Lucas continuou a pregação. Ele teria seguido pela Itália, Gálias, Dalmácia e Macedônia. E um documento traduzido por Jerônimo trouxe a informação que o evangelista teria vivido até os oitenta e quatro anos de idade. A sua morte pelo martírio em Patras, na Grécia, foi apenas um legado dessa antiga tradição. Todavia, por sua participação nos primeiros tempos, ao lado dos apóstolos escolhidos por Jesus, somada à vida de missionário, escritor e médico, transformou-se num dos pilares da Igreja. Na suas obras, Lucas dirigia-se a um certo Teófilo, amigo de Deus, que tanto poderia ser um discípulo como uma comunidade, ou todo aquele que entrava em contato com a mensagem da Boa-Nova através dessa leitura.
JOÃO
João (HB) “Deus é gracioso”. “Deus é bondoso”. “Graça do favor de Deus”.
Um dos 12 apóstolos de Cristo e nascido em Batsaida, na Galiléia, no ano 10 d.C. João seria o mais novo dos 12 discípulos, tinha provavelmente cerca de vinte e quatro anos de existência, à altura do seu chamado por Jesus. Consta que seria solteiro e vivia com os seus pais em Betsaida. Autor do quarto evangelho cronologicamente o último a ser escrito e conhecido como o discípulo que Jesus amava. Foi o único apóstolo que acompanhou Cristo até a morte na cruz, ao lado de Maria. Pescador e filho do também pescador Zebedeu e de Salomé, uma das mulheres que auxiliavam os discípulos de Jesus, juntamente com o irmão mais velho, Tiago o Maior, foi convidado a seguir Jesus, logo depois de Pedro e André. Um dos mais jovens apóstolos de Cristo, ele e seu irmão, juntamente com Pedro, foram os discípulos privilegiados e participaram do círculo mais íntimo junto a Jesus. De todos os doze apóstolos, João Zebedeu finalmente tornou-se o mais destacado teólogo. Presenciaram a ressurreição da filha de Jairo, a transfiguração de Jesus na montanha e sua angústia no Getsêmani. Os dois foram os únicos apóstolos que ousaram pedir a Cristo que lhes fosse dado sentar um à direita, outro à esquerda. Da resposta de Jesus "do cálice que eu beber, vós bebereis" deriva a suposição de que os dois se distinguiriam dos demais pelo martírio. Esteve em Jerusalém (37) e depois por ocasião do Concílio dos Apóstolos, que se realizou em Antióquia. Após as perseguições sofridas em Jerusalém, transferiu-se com Pedro para a Samaria, onde desenvolveu uma intensa evangelização (Jo. 08 v. 14-15). Mudou-se para Éfeso (67), onde viveu o resto de sua vida, morreu no ano 103 d.C. com 94 anos. A partir dessa cidade, dirigiu muitas Igrejas da província da Ásia e também ali escreveu (80-100) o Quarto Evangelho, o último dos Evangelhos canônicos, e as Epístolas, três cartas aos cristãos em geral. De acordo com os Atos dos Apóstolos, quando acompanhou Pedro na evangelização dos Samaritanos, com ele foi convencido por Paulo a desistir da imposição de práticas judaicas aos neófitos cristãos. Durante o governo de Domiciano (81-96), foi exilado (93-97) na ilha de Patmos, no mar Egeu, onde escreveu o Livro do Apocalipse ou Revelação, que é o derradeiro livro da Bíblia, onde narrou as suas visões e descreveu mistérios, predizendo as tribulações da Igreja e o seu triunfo final. É o homem da elevação espiritual, mais inclinado à contemplação que à ação.
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