Além das nove cartas gerais aos romanos, coríntios, gálatas, efésios, filipenses, colossenses e tessalonicenses e da carta pessoal a Filemon, Paulo escreveu três cartas pastorais, duas a Timóteo e uma a Tito. Ambos são tratados como “verdadeiros filhos na fé” (1Tm 1.2; Tt 1.4).
Nessas cartas pastorais, há dezenas de exortações. Os verbos sempre estão no imperativo, como, por exemplo: “Combata o bom combate”, “Exercite-se na piedade”, “Fortifique-se na graça”, “Pregue a palavra”, “Seja moderado” etc. Se você fizer um arranjo classificado desses imperativos, encontrará dez exortações básicas.
1. Cuidado com a saúde
“Não continue a beber somente água; tome um pouco de vinho, por causa do seu estômago e das suas freqüentes enfermidades” (1Tm 5.23)
2. Cuidado com a vida devocional
“Exercite-se na piedade. O exercício físico é de pouco proveito; a piedade, porém, para tudo é proveitosa” (1Tm 4.7-8).
“Fortifique-se na graça que há em Cristo Jesus” (2Tm 2.1).
3. Cuidado com a sexualidade
“Trate as moças como a irmãs, com toda a pureza” (1Tm 5.2).
“Conserve-se puro” (2Tm 5.22).
“Fuja dos desejos malignos da juventude” (2Tm 2.22).
4. Cuidado com o exemplo
“Seja um exemplo para os fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza” (1Tm 4.12).
“Dedique-se inteiramente a elas [à leitura pública das Escrituras, à exortação e ao ensino], para que todos vejam o seu progresso” (1Tm 4.15).
“Busque a justiça, a piedade, a fé, o amor, a perseverança e a mansidão” (1Tm 6.11).
“Guarde este mandamento imaculado e irrepreensível, até à manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Tm 6.14).
“Em tudo seja você mesmo um exemplo para eles, fazendo boas obras” (Tt 2.6).
5. Cuidado com a moderação
“Seja moderado em tudo” (2 Tm 4.5).
A prática do equilíbrio é a arte de se aproximar o máximo possível da medida certa no tempo certo, pelo acurado exercício do bom senso e sob a orientação da Palavra de Deus em seu todo e do Espírito Santo. Moderação nunca é neutralidade, hesitação contínua, passividade, medo de riscos, desejo de agradar uns e outros ou fuga da responsabilidade. Ao contrário do que se pensa, a moderação em geral é a mais trabalhosa e a mais criticada das posições, pois não conta com o apoio das multidões que se encontram num extremo e no outro.
A falta de moderação cria divisões na igreja, dá à luz movimentos heréticos, gera fanatismo e produz falsos profetas.
6. Cuidado com o sofrimento
“Suporte os sofrimentos” (2Tm 4.5).
Não atraia o sofrimento. Não o hospede. Não se entregue. Não se irrite. Não brigue com Deus. Ore mais intensamente (Tg 5.13; Lc 22.44). Aguarde o socorro do Senhor. Aproveite o sofrimento próprio para entender o sofrimento alheio, para pastorear melhor os que sofrem. Tire outros proveitos do sofrimento para você mesmo e para os outros.
7. Cuidado com a doutrina
“Procure apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar e que maneja corretamente a palavra da verdade” (2Tm 2.15).
“Atente bem para a sua própria vida e para a doutrina” (1Tm 4.16).
“Rejeite as fábulas profanas e tolas” (1Tm 4.7).
“Retenha o modelo da sã doutrina que você ouviu de mim” (2Tm 1.13).
“Permaneça nas coisas que aprendeu e das quais tem convicção” (2Tm 3.14).
“Fale o que está de acordo com a sã doutrina” (Tt 2.1).
“Quero que você afirme categoricamente essas coisas, para que os que crêem em Deus se empenhem na prática de boas obras. Tais coisas são excelentes e úteis aos homens” (Tt 3.8).
8. Cuidado com o pastoreio
“Não repreenda asperamente o homem idoso, mas exorte-o como se ele fosse seu pai; trate os jovens como a irmãos; as mulheres idosas, como a mães” (1Tm 5.1).
“Não aceite acusação contra um presbítero, se não for apoiada por duas ou três testemunhas” (1Tm 5.19).
“Procure observar essas instruções sem parcialidade; e não faça nada por favoritismo” (1Tm 5.21).
“Não se precipite em impor as mãos sobre ninguém e não participe dos pecados dos outros” (1Tm 5.22).
“Evite as controvérsias tolas e inúteis, pois você sabe que acabam em brigas. Ao servo do Senhor não convém brigar mas, sim, ser amável para com todos” (1Tm 2.23-24).
9. Cuidado com a mensagem
“Se você transmitir essas instruções aos irmãos, será um bom ministro de Cristo Jesus, nutrido com a verdade da fé e da boa doutrina que tem seguido” (1Tm 4.6).
“Dedique-se à leitura pública da Escritura, à exortação e ao ensino. Não negligencie o dom que lhe foi dado por mensagem profética com imposição de mãos dos presbíteros” (1Tm 4.13-14).
“As palavras que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confie-as a homens fiéis que sejam também capazes de ensinar outros” (2Tm 2.2).
“Faça a obra de um evangelista” (2Tm 4.5).
“Pregue a palavra, esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a paciência e doutrina” (2Tm 4.2).
10. Cuidado com a centralidade de Jesus Cristo na proclamação das boas notícias
“Lembre-se de Jesus Cristo, ressuscitado dos mortos, descendente de Davi, conforme o meu evangelho” (2Tm 2.8).
A Ceia do Senhor é o elo de ligação entre o Jesus da Paixão e o Jesus da Glória, entre o primeiro e o segundo adventos. É para comer o pão “em memória de mim” (1Co 11.24). É para beber o vinho “em memória de mim” (1Co 11.25). Várias vezes, muitas vezes, “até que Ele venha” (1Co 11.26).
É para lembrar não do Jesus histórico, mas do Jesus das boas notícias. Do Verbo que “tornou-se carne e viveu entre nós” (Jo 1.14). Daquele que “esvasiou-se a si mesmo” e foi encontrado “em forma humana” (Fp 2.7-8). Daquele que foi chamado de Emanuel, que significa “Deus conosco” (Mt 1.23). Daquele que é a imagem visível “do Deus invisível” (Cl 1.15, Jo 14.9). Daquele que “é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu ser” (Hb 1.3). Daquele que rasgou ao meio o véu do santuário (Lc 23.45). Daquele que assentou-se à direita da Majestade nas alturas “depois de ter realizado a purificação dos pecados” (Hb 1.3). Daquele que abriu o livro selado com sete selos e desemperrou a história da redenção (Ap 5.1-5). Daquele que foi exaltado “à mais alta posição” e recebeu “o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai” (Fp 2.9-11).
É para lembrar da concepção sobrenatural de Jesus, de sua natureza divina e de sua natureza humana, de sua “imatabilidade” (Jo 10.18), de seu sacrifício vicário, de sua ressurreição, de sua ascensão, de seu ministério atual de colocar todos os poderes e estruturas adversos à criação e ao bem-estar do ser humano debaixo de seus pés (1Co 15.25), de sua volta “com poder e grande glória” (Mt 24.30), de seu espetacular triunfo sobre a morte, “a angústia básica de todo ser humano” (Ana Maria de Souza Barbosa), “a grande neurose de todo ser humano” (Roberto Chabo), “a mais fria anti-utopia” (Bloch)!
Nessas cartas pastorais, há dezenas de exortações. Os verbos sempre estão no imperativo, como, por exemplo: “Combata o bom combate”, “Exercite-se na piedade”, “Fortifique-se na graça”, “Pregue a palavra”, “Seja moderado” etc. Se você fizer um arranjo classificado desses imperativos, encontrará dez exortações básicas.
1. Cuidado com a saúde
“Não continue a beber somente água; tome um pouco de vinho, por causa do seu estômago e das suas freqüentes enfermidades” (1Tm 5.23)
2. Cuidado com a vida devocional
“Exercite-se na piedade. O exercício físico é de pouco proveito; a piedade, porém, para tudo é proveitosa” (1Tm 4.7-8).
“Fortifique-se na graça que há em Cristo Jesus” (2Tm 2.1).
3. Cuidado com a sexualidade
“Trate as moças como a irmãs, com toda a pureza” (1Tm 5.2).
“Conserve-se puro” (2Tm 5.22).
“Fuja dos desejos malignos da juventude” (2Tm 2.22).
4. Cuidado com o exemplo
“Seja um exemplo para os fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza” (1Tm 4.12).
“Dedique-se inteiramente a elas [à leitura pública das Escrituras, à exortação e ao ensino], para que todos vejam o seu progresso” (1Tm 4.15).
“Busque a justiça, a piedade, a fé, o amor, a perseverança e a mansidão” (1Tm 6.11).
“Guarde este mandamento imaculado e irrepreensível, até à manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Tm 6.14).
“Em tudo seja você mesmo um exemplo para eles, fazendo boas obras” (Tt 2.6).
5. Cuidado com a moderação
“Seja moderado em tudo” (2 Tm 4.5).
A prática do equilíbrio é a arte de se aproximar o máximo possível da medida certa no tempo certo, pelo acurado exercício do bom senso e sob a orientação da Palavra de Deus em seu todo e do Espírito Santo. Moderação nunca é neutralidade, hesitação contínua, passividade, medo de riscos, desejo de agradar uns e outros ou fuga da responsabilidade. Ao contrário do que se pensa, a moderação em geral é a mais trabalhosa e a mais criticada das posições, pois não conta com o apoio das multidões que se encontram num extremo e no outro.
A falta de moderação cria divisões na igreja, dá à luz movimentos heréticos, gera fanatismo e produz falsos profetas.
6. Cuidado com o sofrimento
“Suporte os sofrimentos” (2Tm 4.5).
Não atraia o sofrimento. Não o hospede. Não se entregue. Não se irrite. Não brigue com Deus. Ore mais intensamente (Tg 5.13; Lc 22.44). Aguarde o socorro do Senhor. Aproveite o sofrimento próprio para entender o sofrimento alheio, para pastorear melhor os que sofrem. Tire outros proveitos do sofrimento para você mesmo e para os outros.
7. Cuidado com a doutrina
“Procure apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar e que maneja corretamente a palavra da verdade” (2Tm 2.15).
“Atente bem para a sua própria vida e para a doutrina” (1Tm 4.16).
“Rejeite as fábulas profanas e tolas” (1Tm 4.7).
“Retenha o modelo da sã doutrina que você ouviu de mim” (2Tm 1.13).
“Permaneça nas coisas que aprendeu e das quais tem convicção” (2Tm 3.14).
“Fale o que está de acordo com a sã doutrina” (Tt 2.1).
“Quero que você afirme categoricamente essas coisas, para que os que crêem em Deus se empenhem na prática de boas obras. Tais coisas são excelentes e úteis aos homens” (Tt 3.8).
8. Cuidado com o pastoreio
“Não repreenda asperamente o homem idoso, mas exorte-o como se ele fosse seu pai; trate os jovens como a irmãos; as mulheres idosas, como a mães” (1Tm 5.1).
“Não aceite acusação contra um presbítero, se não for apoiada por duas ou três testemunhas” (1Tm 5.19).
“Procure observar essas instruções sem parcialidade; e não faça nada por favoritismo” (1Tm 5.21).
“Não se precipite em impor as mãos sobre ninguém e não participe dos pecados dos outros” (1Tm 5.22).
“Evite as controvérsias tolas e inúteis, pois você sabe que acabam em brigas. Ao servo do Senhor não convém brigar mas, sim, ser amável para com todos” (1Tm 2.23-24).
9. Cuidado com a mensagem
“Se você transmitir essas instruções aos irmãos, será um bom ministro de Cristo Jesus, nutrido com a verdade da fé e da boa doutrina que tem seguido” (1Tm 4.6).
“Dedique-se à leitura pública da Escritura, à exortação e ao ensino. Não negligencie o dom que lhe foi dado por mensagem profética com imposição de mãos dos presbíteros” (1Tm 4.13-14).
“As palavras que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confie-as a homens fiéis que sejam também capazes de ensinar outros” (2Tm 2.2).
“Faça a obra de um evangelista” (2Tm 4.5).
“Pregue a palavra, esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a paciência e doutrina” (2Tm 4.2).
10. Cuidado com a centralidade de Jesus Cristo na proclamação das boas notícias
“Lembre-se de Jesus Cristo, ressuscitado dos mortos, descendente de Davi, conforme o meu evangelho” (2Tm 2.8).
A Ceia do Senhor é o elo de ligação entre o Jesus da Paixão e o Jesus da Glória, entre o primeiro e o segundo adventos. É para comer o pão “em memória de mim” (1Co 11.24). É para beber o vinho “em memória de mim” (1Co 11.25). Várias vezes, muitas vezes, “até que Ele venha” (1Co 11.26).
É para lembrar não do Jesus histórico, mas do Jesus das boas notícias. Do Verbo que “tornou-se carne e viveu entre nós” (Jo 1.14). Daquele que “esvasiou-se a si mesmo” e foi encontrado “em forma humana” (Fp 2.7-8). Daquele que foi chamado de Emanuel, que significa “Deus conosco” (Mt 1.23). Daquele que é a imagem visível “do Deus invisível” (Cl 1.15, Jo 14.9). Daquele que “é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu ser” (Hb 1.3). Daquele que rasgou ao meio o véu do santuário (Lc 23.45). Daquele que assentou-se à direita da Majestade nas alturas “depois de ter realizado a purificação dos pecados” (Hb 1.3). Daquele que abriu o livro selado com sete selos e desemperrou a história da redenção (Ap 5.1-5). Daquele que foi exaltado “à mais alta posição” e recebeu “o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai” (Fp 2.9-11).
É para lembrar da concepção sobrenatural de Jesus, de sua natureza divina e de sua natureza humana, de sua “imatabilidade” (Jo 10.18), de seu sacrifício vicário, de sua ressurreição, de sua ascensão, de seu ministério atual de colocar todos os poderes e estruturas adversos à criação e ao bem-estar do ser humano debaixo de seus pés (1Co 15.25), de sua volta “com poder e grande glória” (Mt 24.30), de seu espetacular triunfo sobre a morte, “a angústia básica de todo ser humano” (Ana Maria de Souza Barbosa), “a grande neurose de todo ser humano” (Roberto Chabo), “a mais fria anti-utopia” (Bloch)!
AUTOR: Elben M. Lenz César
Nenhum comentário:
Postar um comentário